quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

"Eu não sou nerd, caralho!"

PRIMEIRO CAPÍTULO MOVIDO PARA ESTE POST, LOGO EM SEGUIDA AO PRÓLOGO.





Primeiro capítulo aí, galerê! Apresentando alguns personagens e pá.
Eu sei que não é do meu feitio postar um dia depois do outro, mas foi ótima a aceitação do prólogo e, como a estória se passa em véspera de ano novo, eu achei apropriado postar tipo, hoje, em véspera de ano novo.

Feliz ano novo aí, então!



Ah, e eu fiz uma área com a estória completa. Tá ali do lado! Assim quem for ler não precisa ficar procurando e pá...
E tirei a estória das postagens normais, pra não perder a graça de um possível leitor novo. Sabe como é.

Sempre que tiver um capítulo novo eu deixo aqui o link pro post definitivo da estória avisando, que tal? E quem quiser comentar pode ser onde quiser que eu vou ler. x)

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

"Era preciso exilá-los."

PRÓLOGO MOVIDO PARA ESTE POST




Esse é o primeiro capítulo prólogo! =D

Gente, eu lembrei de onde eu tirei a história do capeta do post anterior. Em seguida o Havoc veio me falar que não tinha nada a ver o que eu escrevi ali, e eu li e vi que não tinha mesmo.
Editei aquele pedaço e coloquei uma cópia fiel de onde eu tirei a informação.
Não que seja importante, mas eu não quero passar informação errada pra ninguém D:

sábado, 27 de dezembro de 2008

You got to MOVE IT

O último post deu muito certo, eu realmente consegui esclarecer melhor minha visão das coisas e evitar conclusões erradas.

Tá certo que eu fui impiedosamente acusado de capitalista, mas disso tratarei depois.
Não que eu não seja capitalista, hohoho. Adoro o capitalismo. Eu só quero entender qual o sentido dessa descabida acusação...

O Jean, apesar de todo o perigo que apresenta, tocou num assunto interessante nos últimos comentários. Ele disse que não existe inferno. Disse também que existe vida em vários outros planetas, mas se ele ta falando de micróbios eu realmente não me interesso.
Poissim, isso me fez lembrar de um fato extremamente bacana que eu li em algum lugar.

Lúcifer é o nome bíblico do diabo

Errado. Pra começar, “Lúcifer” jamais apareceu nos pergaminhos originais que o Concílio de Nicéia transformou na bíblia atual; a palavra apareceu pela primeira vez na Vulgata, a bíblia em língua latina. Lúcifer é a tradução em latim pro termo que significa simplesmente “o que trás a luz”. Esse termo é usado apenas duas vezes na bíblia - pra descrever o rei da Babilônia, e - PASMEM! - se referindo a Jesus, no livro de II Pedro.

Yep, isso mesmo - o apóstolo Paulo (autor da epístola a Pedro) usou o termo “Lúcifer” pra se referir a Jesus. Aposto que seus amigos evangélicos não sabiam disso.

(O texto, caso estejam curiosos, é II Pedro 1:19)

O nome se tornou associado à figura do inimigo divino graças a interpretação católica de que o texto em Isaías 14 (o profeta se dirigia ao rei babilônico, alertando-o que sua soberba e aspiração por suposta divinidade o faria pagar muito caro em breve) era uma alegoria sobre um anjo que se rebelou contra Deus e caiu do céu.

Entretanto, a tal história do anjo revoltado não aparece em lugar ALGUM na bíblia. O texto se referia claramente ao tal rei. Chocante, né?

O fato de que o termo foi utilizado na bíblia apenas pra se referir a um rei e, mais tarde, a Jesus, leva muitos teólogos a acreditar que a figura do diabo tal qual conhecemos foi criada pela Igreja Católica pra tornar seu credo mais similar a outras religiões, em que o foco não é na salvação humana, e sim na eterna luta do bem contra o mal.

De repente o Padre Quevedo (e sua icônica insistência na não-existência de Satanás) não parece mais tão estranho.

As outras aparições do diabo na bíblia são igualmente vagas. A serpente do Éden nunca é identificada como Satanás, apenas como uma serpente com pernas. O mesmo vale pro personagem que debateu com Deus a respeito da virtude de Jó. O termo usado no texto original pra descrever o sujeito foi “andarilho”.

A mitologia judaica que forma o Antigo Testamento, por mais que os cristãos tentem negar, mostra indícios de influência de outras fés politeístas. No Gênesis, por exemplo, Deus diz “criemos o homem à NOSSA imagem e semelhança”. Como assim, “nossa”?

Cristãos tentarão te confundir dizendo que Deus estava conversando consigo mesmo, ou com Jesus. Acontece que o termo usado no original foi Elohim, que dá a idéia de um panteão de várias divindades. Isso pra não mencionar que Gênesis foi escrito por Moisés, um judeu, e ele obviamente não acreditava na figura de Jesus.

E pra cimentar ainda mais essa noção, o primeiro - e presumivelmente mais importante mandamento - dá ainda mais indícios disso. Nele, Jeová instrui os israelitas a não adorarem “outros deuses”. Mas como assim, outros deuses? Ele não é o único que existe…?

Ou seja - é bem provável que os autores dos mitos cristãos acreditavam em várias divindades. As várias figuras perversas que aparecem ao longo da bíblia seriam múltiplos deuses maléficos, o que explica por que eles eram referidos por nomes diferentes.


O quote é deste blog: Hoje é um Bom Dia

Eu não quero começar nenhuma guerra inter-clãs aqui. Não importa a sua religião, você há de admitir que a Igreja foi uma grandíssima filha da égua nesse período e só por isso tem tanta influência hoje em dia.

Mas convenhamos, nós não precisamos de tantas discussões e tal e coisa a respeito da Vida, o Universo e Tudo Mais.
Digo, todo mundo sabe qual é a resposta pra isso.


A minha família é bem grande, sabe?
Só o pedaço que eu já conheci preenche o Brasil de norte a sul. Nas férias passadas, conheci uma enorme parcela que eu nunca tinha visto antes, numa cidade dominada por duendes. Quem lembra disso?
Quem não lembra (ou nem viu), vale a pena ler o post. Conta uma descoberta interessante que eu fiz naquele dia. Ah, e sobre a figurinha do Guillermo Franco... Ele tá colado no meu baixo agora! =D

Pois é, hoje a tia-avó Sebastiana morreu... Da única vez que eu vi ela (na tal cidade dos duendes), a coitada já tava sofrendo de Alzheimer e tal e coisa.
Esse post não vai tratar da morte dela, até porque até hoje eu nunca fui muito afetado pela morte de ninguém. Verdade que ninguém muito próximo de mim morreu, mas tem também outro fator: Meu modo esquisito de ver as coisas. O que remete a uma visão que, por hora, eu não vou explicar. Pois seriam muitos posts polêmicos em seguida, e isso aqui não é o Congresso Nacional.

É que no funeral da tia eu fiz um amigo, o Fumaça. Pra muitos (todos?) ele era só um bêbado (ou, como diria meu pai, “bebunzim”) jogado por aí. Bom, ele era mesmo um bêbado jogado por aí, mas também era um cara legal. Minha natureza de me interessar por toda e qualquer pessoa obviamente fez de mim um moleque sociável, por isso me dou bem com muita gente.
Antes que me desse conta, já fiquei sabendo de um resumo da vida do Fumaça.
Ele era formado em Educação Física e até dava aulas como professor. Sabem por que parou? Porque um aluno mandou ele tomar no cú.
Disse que imediatamente após isso ele foi até a sala da diretora e pediu demissão.
Sei lá, essa história não me convenceu muito... Palpito que isso foi por uma série de fatores e esse só a gota d’água, mas quem sou eu pra contestar as palavras de um bêbado?

Disse que ele agora trabalha com Construção Civil. Veja bem, de professor a pedreiro por causa de um insulto.
Ah, não só isso! Agora ele bebe até as tripas encharcarem.
Mas é um homem direito. Durante a nossa conversa ele não soltou sequer um palavrão.

Aliás, hoje é aniversário do Júnior, filho mais velho dele. Eu desejaria um feliz aniversário, mas não acho que vá ser assim tão feliz com o pai bebum do outro lado da cidade.

Poissim, provando a mim mesmo que não estou lá tão enferrujado, de ontem pra hoje li um livro de quatrocentas páginas. Chama “Não Verás País Nenhum”.

Foi escrito em 1970, e falava sobre um futuro esquisito para o Brasil. A estória em si se passa em 2003, e a nação é uma gigantesca e cruel ditadura. A camada de ozônio mal existe, fauna e flora são lendas e a comida (produzida em laboratórios), contém calmantes para manter a população down.
Honestamente, é fantástico em todos os sentidos. Dá no que pensar.
O grande problema é o fim. Mas eu não vou contar mais nada, claro.

Sabe, eu desenho uma história em quadrinhos e tirinhas on-line. Já fiz um joguinho retardado e sua continuação. Comecei a jogar tênis e tocar baixo, além de praticar ninjutsu. Me dou muitíssimo bem com o teatro e coisa e tal.
Repare que eu já me meti em vários projetos. E o pior, gostei de todos eles.
Agora me deu vontade de escrever uma história. Eu já escrevi uma, né... Era uma curtinha em que os personagens eram figurões de um fórum que participo. Até que ficou boa, me fez ganhar um concurso do mesmo fórum. Aí acho que sou capaz de uma mais legal.
Depois eu posto aqui e vocês me dizem o que acham, demorou?

No mais, espero que vocês tenham tido um feliz natal, porque o meu foi ótimo!
E cuidem para que o ano novo seja melhor ainda, porque o meu provavelmente vai ser. 8D


E olha que legal, um mês de namoro... Quem diria?

Ah, e quanto a esse filme...
Absurdamente demais.

Desculpem, não tenho tempo pra fazer um comentário maior. Aqui na casa do Folx temos toque de recolher, sabem como é.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Até lá, vou continuar acreditando nos homens.

Gente, o meu post dos mamutes não era pra ofender ninguém!
Eu já acreditei em Deus. Eu já li a Bíblia de cabo a rabo.
Eu parei de acreditar quando descobri a Ciência, mais ou menos na sexta série. Fato é que a minha mente adora a lógica e não se apega a nada que não faça nem o menor sentido.
Quando eu vejo algo inexplicável, eu realmente adoro.

O post anterior foi um barato porque eu achava mesmo que minha visão de mundo era óbvia o bastante pra pelo menos alguém concordar comigo. Mas aí vi que literalmente ninguém concorda. Cada um tem a sua própria visão de mundo e Deus, e eu acho isso fantástico.

Eu queria deixar claro que eu não falo minha visão de mundo pra tentar convencer ninguém, mas sim porque quero descobrir como é a visão dos outros. Aliás, eu adoraria que um dia alguém me convencesse de que Deus existe.

O post anterior rendeu boas conversas. Descobri que um amigo é mais religioso do que eu imaginava e tive um papo esclarecedor com uma amiga sobre o que eu acredito.
Peço que os mais fanáticos não leiam esse texto. É sério!
É um histórico de um pedaço desse papo esclarecedor, mas em momento algum tem falas ou o nome dela.
Lembrando que eu não quero convencer ninguém disso. É só o que eu acho. Lembrando também que eu adoro saber como funciona a mente dos outros, então não tenham medo de falar sobre isso comigo!

Sabe o que eu queria que acontecesse?
Eu queria estar andando na rua, sabe... Aí do nada aparecia Deus, Jesus ou um anjo.
E eu queria que ele aparecesse fazendo uma coisa bem inacreditável, pra mim não achar que é só um babaca de cosplay.
Tipo voando
Ou brilhando
Ou fazendo piruetas no espaço-tempo
E dissesse na minha cara "Eu existo"
Talvez "Você vai pro inferno, lazarento". Mas mesmo assim eu já ficaria satisfeito.

Bom, seria real o bastante pra mim.
Como vê, eu só acredito em contos-de-fadas quando eles tão na minha frente.
É...

Até lá, vou continuar acreditando nos homens.
Eles existem. Fazem coisas extraordinárias sem ajuda de ninguém.
Eu gosto deles.
São meio tontos as vezes, mas mesmo assim gosto.
Por incrível que pareça, quase tudo com o que eu convivo foi criado por homens.
Ou no mínimo foram eles que me explicaram pra que serve.
E é tudo incrivelmente palpável.
Tipo, por isso não preciso acreditar em Deus nem nada.

Não tem fé em pessoas que matam pessoas?
Ora, Deus mata pessoas também.
Diz na Bíblia que Deus matou mais de duas mil pessoas porque elas viram a cara dele.
Família do Moisés, sabe?
Mas essa parte da história não é contada nos filmes...
Os homens tem falhas, claro. Mas acho que isso torna eles ainda mais divertidos.
Digo, cada um deles tem uma vida tanto ou mais complexa quanto a minha.
Dois homens valem mais que eu, e isso em si já é fantástico!
Cansou do assunto?
Ora, eu fiquei a noite inteira ouvindo o que você acha sobre Deus, e eu nunca vi um!
Aposto que você já viu um homem.


Você já amou alguém?
Claro que já, você tava falando sobre amor.
Aposto que foi um homem.
Ou sua mãe, serve também.
Seja lá quem for, devia ser legal... E devia fazer coisas pra deixar você feliz.
Mesmo que ele dissesse que foi outra pessoa ou Deus, que seja.


Não falar sobre amor!?
Tá bom, amizade.
Você tem amigos, lógico.
Dá pra ver um na sua foto ali do lado
Aposto que você gosta dele.
E aposto que ele não precisou falar sobre Deus nenhuma vez pra te fazer rir.
Pode ter falado, claro. Ele tem tanto direito quanto você de acreditar nisso.
Mas ele não precisa dizer isso, assuma.
Pois então.
Deus nunca me fez tão bem quanto minha família e amigos.

Todos me abandonarem? Isso nunca me aconteceu
Sério?
Tá, você ainda não tinha me conhecido.
Quando todo mundo te abandonar, fala comigo antes de virar freira.
Eu prometo que não vou te abandonar assim
Prometo.
Mas você vai ter que aturar o fato de eu não acreditar em Deus.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Olha, quando você está lidando com alguém que tem esse tipo de mentalidade, pode ter certeza de que ele não vai desistir. Ele vai acabar te pegando.

Eles se amavam pra todo o sempre, e queriam casar.
Eles queriam casar, mas por algum motivo a família dela não permitia.
Sendo o amor deles maior que tudo, o noivo convenceu a noiva a fugir. Primeiro eles casariam escondidos, e então partiriam pra qualquer lugar onde não perturbassem o seu amor.
Eles marcaram a noite do casamento.
Na data marcada, a noiva estava lá. Toda pronta, de vestido e véu. Mas ele não.
Ela esperou a noite inteira, e ele não apareceu. Esperou o dia inteiro, e ele não apareceu. E esperou mais uma noite, e mais um dia...
E esperou, e esperou. E espera até hoje.
Dizem que a grande neblina que por muitos dias cobre a cidade é o véu da noiva que voltou para procurar seu homem.

Essa é a lenda de São José da Nova Pindamonhangabolândiatownville do Centro-Oeste. Mentira, o nome da cidade é Paranapiacaba. Mas agora que eu fiz essa brincadeira, talvez você não ache que é assim um nome tão grande quanto ele realmente é.

Quem me contou essa lenda foi o guia da cidade, e eu estou recontando porque eu comentei sobre ela no blog da Line e ela disse que não se lembrava. Então pensei que seria legal postar no meu blog. E aí, foi legal?

Ah, o título é um trecho do Guia do Mochileiro das Galáxias. Ele está falando sobre Deus. Se alguém quiser, eu posto o trecho inteiro depois x)

Hoje a Mika me perguntou se eu acredito em Deus, e isso terminou na primeira vez que eu assumi a minha visão concreta de mundo pra alguém. Digo, eu sempre pensei assim, mas é a primeira vez que alguém pergunta e eu falo.

Pra mim, o mundo é aleatório. Um elemento aleatório no meio de tantos outros igualmente aleatórios.

O tal Big Bang (assumindo que ele realmente tenha sido real) foi uma explosão completamente ao acaso, que não tem nada a ver com a vontade de ninguém. Depois, aqueles gigantescos blocos de pedra se batendo por aí e se instalando numa boa na gravidade do Sol foram totalmente aleatórios. Foram nove oito, mas poderiam ter sido três, quinze, vinte. E daí? O fato do terceiro deles, de dentro pra fora, se apresentar com capacidade de armazenar e sustentar a vida é algo totalmente randômico. Se tivesse sido o nono, eles talvez estivessem com as mesmas dúvidas que os do terceiro. Isso não faz diferença, é aleatório.


O fato de um certo grupo de células ter se dado bem na vida e evoluído pra peixes e depois macacos também é algo totalmente desproposital. Foram elas, mas poderiam ter sido outras, e os descendentes delas poderiam estar fazendo as mesmas perguntas que os das nossas e que os caras do nono planeta.

Se esse grupo de macacos sobreviveu pra ter tempo de endireitar a coluna, foi por pura sorte. Se por acaso uma população enfurecida de mamutes tivesse acordado mais cedo num dia ou outro, talvez não estivéssemos aqui. Talvez os mamutes tivessem tido mais espaço pra evoluir e agora estariam se perguntando qual o sentido de tudo isso, assim como os descendentes das outras células e os caras do nono planeta fariam.

Talvez se os meus pais não tivessem se casado naquele dia, a lua-de-mel teria sido diferente. Talvez os espermatozóides daquele dia fossem outros, e talvez se eles estivessem em outra posição teria sido outro espermatozóide a ganhar, e não (metade de) eu. E se fosse em outro mês, eu teria uma metade totalmente diferente também. Talvez o meu meio-eu tivesse um modo de pensar totalmente (ou meio) diferente do meu, dos caras do nono planeta, dos mamutes, dos descendentes de outras células...

Ninguém precisou colocar a mão no meio pra tudo isso acontecer. Se alguém colocasse, talvez não fosse a bagunça que é hoje. E com essa mania de acreditar em homens gigantes com super poderes as pessoas esqueceram dessa visão mais simples e óbvia, de que tudo é assim simplesmente porque não foi de outro jeito.


Agora, sobre Deus em si... Se existe mesmo um cara onipotente, onipresente e onisciente, então ele é completamente incompetente ou muitíssimo sacana. Um cara com tantas ferramentas que deixa tanta coisa ruim acontecer por aí é um inútil, eu mesmo faria melhor no lugar dele. E se ele for mesmo tão sacana e cruel quanto dizem alguns, nesse caso não merece o meu respeito.
Mas eu respeito os que tem a necessidade de acreditar no homem invisível que vai mandar 99% da população mundial pro inferno. Acho que é legal ter uma esperança dessas, apesar de eu achar meio esquisito.

Bom, é essa a minha visão de mundo. Eu nunca me perguntei por que estamos aqui, porque pra mim não há razão nenhuma. Espero que eu esteja errado...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Just so easy when the whole world fits inside of your arms.

Estava eu lá ultrapassando a marca da metade do meu almoço (lê-se 'no terceiro espeto de carne'). Enquanto fazia isso eu assistia a adultos em maioria gordos conversando sobre amenidades com amigos semelhantes, crianças nojentas brincando e mijando na piscina (e gritando isso em alto e bom som), cachorros fofinhos correndo de um lado a outro. No rádio ligado da lanchonete tocava um forró ligeiramente bobo e agradável. A carne estava simplesmente perfeita. E, me vendo nessa situação singular, comecei a pensar em que vida agradável tenho levado fora de casa. Digo, eu estava me virando muito bem com os meus compromissos (faltando em uns, indo a outros) e, pasme, já tinha até arranjado uma namorada!

Eu sempre me dei bem fora de casa. Quando vou viajar, passar um dia ou mais na casa de um amigo ou coisa e tal, geralmente sem meus pais, sempre noto como me dou bem e me divirto com a 'aventura'. É por isso que decidi viajar bastante quando crescer. Ou, correndo o risco de soar familiar para alguns, me tornar um mochileiro. Acho que a vida viajando por aí, conhecendo um monte de gente e um monte de lugares legais deve ser muito bacana.

Então pensei na Mika. Será que quando eu conseguir um emprego caseiro que me permitisse viajar (se eu conseguir), ela aceitaria ir comigo? Sejamos mais práticos ainda. Será que ela ainda vai estar namorando comigo?
Mesmo se eu estiver solteiro, e se eu acabar arranjando outra namorada numa dessas viajens? Será que isso me faria parar?
Pensei melhor e cheguei a conclusão de que, na remota hipótese de que eu teria um emprego bom e caseiro, estivesse livre pra ir pra onde quisesse, ainda namorando com a Mika e ela não quisesse ir comigo, eu ficaria com ela. Bem ou mal, dá pra conhecer novas pessoas e lugares em qualquer canto. Até perto de casa.

Foi mais ou menos por aí que o meu espeto acabou. Ao forçar minha mente a focar-se em ir comprar outro, minhas divagações acabaram se centrando em outros assuntos.
Como levar a Mika pra festa de Domingo?
Pensei um pouco e arquitetei um plano aceitável. Minha próxima reflexão foi a constatação de que a Mika acaba surgindo em quase todos os meus pensamentos.A próxima foi "Vou postar isso no blog". Mas se eu dissesse isso aqui, perderia toda a magia.



A primeira parte desse post foi escrita há muito tempo, logo em seguida ao post do Cox. Eu já não lembro se a Mika foi pra festa de Domingo, nem que festa é essa... Mas ela ainda aparece em quase todos os meus pensamentos. Aliás, hoje ela disse que me ama. Tô no espaço~

Mas vocês não precisam ouvir minhas melações. Deixa eu falar sobre outra coisa...


Sim, eu mudei o layout. Agora é um em homenagem ao Guia do Mochileiro das Galáxias, que é uma história que eu curto pra cacete.

E mais, eu tirei certos favoritos do Sburbles... Tirei os que nunca atualizam e os lazarentos que nunca lêem meu blog. Tem alguns que se encaixam em um ou nesses dois grupos, mas se por algum motivo eu gosto do link deles, não tirei.

Massim, mudando de assunto!


Campinas é uma cidade que recebeu muitos imigrantes japoneses. Existe um clube aqui feito por eles pra eles, chamado Nipo. O Nipo tá sempre de portões abertos, não importando se você é sócio ou não. Lá ocorrem festas e eventos (já ouviu falar da FanMixCon?), além de uma feira mensal todo segundo Domingo com diversos produtos japoneses ou não. É lá que eu arranjo canetas de choque... Anyway.
Além disso, no Nipo existem três grupos que se encontram todo Domingo. O KodomoKai, o JuniaKai e o SenenKai.


O KodomoKai é tecnicamente uma creche. Crianças são deixadas lá de manhã para serem supervisionadas, brincarem e até aprenderem um tantinho de japonês. Essa criançada é supervisionada por alguns caras do JuniaKai. Aliás, em prol da informação: O Cox já foi monitor do KodomoKai... Daí você tira suas próprias conclusões.

De manhã a criançada traz diversos lanches e bebidas, que são servidos como café-da-manhã depois. Meu café-da-manhã, as vezes.

O JuniaKai é a próxima reunião, realizada a tarde. Dos três grupos, é o mais numeroso, contando agora com 150 membros. Os jovens de 11 a 17 anos chegam, comem o que restou do café do KodomoKai, conversam, zoam da cara de alguns rapazes pré-determinados e realizam alguma tarefa grupal legal.
Cantam em corais, participam de esportes, trazem PS3 e pá e pó. Você consegue imaginar o que é brincar de polícia e ladrão com 60 pessoas com direito a arminhas de água? Pois bem, é um barato.

Depois de realizadas as atividades do dia, os Junia se juntam numa grande roda e fazem uma reunião. Mais tarde vamos conversar sobre algumas dessas reuniões.

E, por fim, temos o SenenKai. O grupo é de semi-adultos (18 a 20 e tantos anos). Eu não sei o que eles fazem, conheço só alguns membros e não sabia da existência desse grupo até ontem. Aliás, nem foto deles no Google eu achei. Ninjas...

Agora, vamos tratar das tais reniões do JuniaKai.

Não, eu não sou um membro. Por morar a uma distância ínfima do Nipo, as vezes eu apareço por lá, só isso. Fato é que, por uma fantástica improbabilidade do destino, eu estive presente em algumas das reuniões mais importantes. Eu estava lá quando eles planejavam a recepção do príncipe japonês que vinha em comemoração aos cem anos de imigração. Eu estava lá quando eles decidiam como seria a camisa oficial do JuniaKai. Eu estava lá quando uma bola de futebol bateu e quebrou a janela espalhando cacos pela quadra inteira (isso não foi importante, mas super divertido). E, creiam, eu estava lá ontem quando eles decidiram ser reconhecidos internacionalmente.

Akira, membro original desde a criação do JuniaKai há cinco anos e líder organizador do grupo estava de pé diante de vinte jovens majoritariamente japoneses. Era um dos últimos encontros do grupo neste ano e ele tinha um assunto importante pra colocar em pauta:

- Gente. Quem tava aqui em 2003 levanta a mão. Pois é... Vocês lembram como era? Era só um grupo de amigos que criou o JuniaKai sem intenção nenhuma, só pra se encontrar aqui... E agora nós temos 150 membros. Naquela época nós tinhamos sonhos e até um objetivo. Chegar no Japão. Agora a gente já chegou. E aí, vamo parar ou o quê?

Ninguém queria parar, é claro. É verdade que eles já tinham chegado no Japão. Eu estava lá quando o Akira falou sobre os garotos que foram mandados por eles em intercâmbio. Agora eles precisam de uma nova meta.

Depois de um bonito e explicativo discurso sobre o que é estratégia (do inglês estrategy, do latim estrategia...), ele distribuiu papéis para votarem em qual seria o próximo objetivo do JuniaKai.E estava lá, com quase unanimidade, colado no armário: "Ser reconhecidos no mundo inteiro! \o/"

Oficialmente, a contagem dos votos seria depois de uma pausa para uma apresentação no palco, então todos começaram a sair. Mas pra quem viu o armário, tava na cara que seria isso.

Eu fiquei sentado ali até todos saírem e só sobrarmos eu e o Akira na sala.

- Ei Akira. Você bota fé nesse negócio de reconhecimento mundial?- Eu só perguntei porque queria saber o que ele iria responder.

- Boto - Ele disse com aquele sorriso japonês (^^) sem pensar duas vezes.

- Mas você tá ligado no tamanho do mundo? Isso vai dar um trabalhão.

- Mas se é mesmo isso que eles querem, com esforço a gente chega lá. Você acha que dá pra conseguir 50 mil reais em cinco meses?

- Dá?

- Foi o que a gente fez pra mandar eles pro Japão... E antes a gente só conseguia 5 mil por ano. Se você quer mesmo uma coisa é só lutar pra conseguir. Vai ser fácil.

Aí eu fui jogar PS3 (Naruto Ninja Storm é muito legal, por sinal). Depois nos juntamos pra terminar a reunião, e todos afirmaram várias vezes seguida que definitivamente era isso que eles queriam, não importasse o tempo e o trabalho que desse.

Eu passei o meu telefone pra eles. Se eles planejam mesmo ser reconhecidos no mundo inteiro, vão precisar de toda a ajuda possível. E eu adoraria fazer parte disso.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

No busão lotado o bagulho é complicado.

Hoje eu peguei o ônibus errado e encontrei uns velhos conhecidos. Show de bola.

domingo, 30 de novembro de 2008

Because he's loving all the ladies but the ladies don't love him at all.

Gente, a pergunta final do último post foi só pra saber o ponto-de-vista de vocês sobre o fato. Eu me dou muitíssimo bem com o meu pai e aquele evento foi absolutamente comum e inofensivo! x)


Deixando aqui os merecidos créditos ao autor desta magnífica obra, Marmota.
Parabéns, essa é uma das melhores cartas (Y)


Agora, vamos falar sobre o Cox. Grande cara, esse Cox. É verdade, ele não te deixa na mão e nunca abusa da boa vontade de ninguém. A não ser que você seja uma menina japonesa no ginásio e solteira. Nesse caso, te aconselho a manter distância. Uma distância bem grande. Bem, bem grande. CORRA. E mantenha-se longe dos mercados também! É o habitát preferido dessa fera insaciável! Bom, continuemos...

Indo contra o que eu falei em outro comentário por aí, acabei fazendo mais um post sobre uma pessoa. Dessa vez é um amigo que todos nós, sem excessão (nem mesmo as meninas, nem mesmo os pais, nem mesmo a ingrata natureza), adoramos zoar. Não me responsabilizo pela veracidade de nenhuma das sacanagens tratadas aqui. Se você é do tipo de pessoa que gosta de levar tudo o que lhe for conveniente ao pé da letra só pra depois esfregar na cara de alguém com palavras do tipo "AAAH, VOCÊ É BOBO. TÁ NO BLOG DO GAM, RSRSRSRSRS. EU LI TUDO, AGORA VOU TE ZOAR PRO RESTO DA VIDA!"... Bom, se você é desse tipo de pessoa, por favor faça isso na minha frente. E me arranje uma câmera, também.

Para os que sacaram a piada da ingrata natureza e estão agora se perguntando o que diabos ela fez com o pobre Cox, eu vos digo. Ele não só nasceu com um peito faltando, um nariz compensando isso e uma arcada dentária avantajada, como é incrivelmente magrelo e de voz esganiçada.
Fosse só por isso, o Cox poderia na pior das hipóteses levar uma vida perfeitamente tranqüila como "amigão auto-depreciativo com cara de bobo que gosta de beber". Mas aí entra o grande problema... O Cox é um cara sério! Tá, eu não usaria a palavra sério. É um metaleiro rabugento. Sem contar que ele não agüenta meio copo de bebida...
Graças aos céus, é um homem cheio de esportiva pra agüentar as nossas sacanagens. Mas, por outro lado, fica esperando a mais ínfima e oculta possibilidade de te zoar de volta.

"Ah, só isso? Eu esperava um post sobre um cara extremamente excêntrico ou, no mínimo, com um maior potencial destrutivo". Não, rapaz, não é só isso! Talvez o elemento em questão realmente não tenha um grande potencial destrutivo, mas eu vou te mostrar o quanto alguém pode ser excêntrico.

Nós também zoamos o Cox pelo seu gosto deveras original por... Tudo. O Cox gosta de meninas mais novas, literatura estrangeira e música de baixo calão.
Tá, deixa eu tentar me expressar melhor... O Cox gosta de meninas abaixo de 12 centímetros anos, mangás yaoi (gays, literalmente falando) e Jonas Brother's Band.

Não satisfeito? Além de assistir Gossip Girl (que, apesar de tosco, não é grande coisa para se zoar alguém) ele há pouco tempo revelou que também assiste Brazil's Next Top Model.
Não que eu tenha algo contra um reality show nada original extremamente fútil com o propósito de encontrar mulheres que se assemelhem ao máximo com um poste e que consigam se mover apenas pela força do pensamento, desafiando todas as leis da física que impediriam alguém composto só de ossos secos a ficar de pé. Na verdade, o problema está em um machão com pose de metaleiro assistir essa desgraça.

Essa semana minha mãe viajou. Como meu pai trabalha de Segunda a Sexta e só está em casa a noite, não teríamos (eu e minha irmã) ninguém para nos levar para a escola. Por isso, procuramos alojamento por aí.
Pois é, eu fui pra casa do Cox. Com isso toquei em seu maravilhoso e brilhante baixo novo, joguei video-game com o irmãozinho dele e juntei material o bastante pra zoar legal. Mas Cox, não leve nada disso a mal. Brigadão pela estadia!

Eis que um dia estávamos eu, Joseph (o maringuense), Amorim (meio boliviano, meio japonês)(qualquer dia tratemos dele aqui) e Cox andando na rua. Passávamos despreocupadamente em frente a escolinha primária Tom & Jerry quando Cox, em sua ingenuidade e completa desatenção quanto a sua posição de "pedófilo da turma", aponta para dentro dos portões da escola e berra, indo contra todos os padrões da ética, bom senso e discrição:
- NOSSA, OLHA QUE GOSTOSA AQUELA MENINA SENTADA ALI.
Isso me lembrou imediatamente de uma outra ocasião, cujo relato se encontra em itálico no fim deste mesmo post. Mas agora, retomemos a narração...
Será que existe alguém em sã consciência nesse mundo que não seja o Dalai Lama e que não zoaria um rapaz que se coloca nessa situação? Me diz, existe!?
E foi assim, zoando o Cox, que terminamos nossa jornada até a casa do Amorim.


Já tínhamos chegado e estávamos lá estudando matemática com uma lista apelativa e progressivamente indecente. Nisso o Cox diz:
- Vamo pro próximo exercício então.
E o Amorim (perceba agora que o Amorim se trata de uma daquelas pessoas divertidas que parece estar alta em 100% do tempo):
- Let's go to the next, then! The next exercise. The brazil's next top model.
Vamos ignorar o fato de esse texto não ter feito o menor sentido sob vários aspectos e nos focar na próxima parte do diálogo, quando o Cox ingenuamente disse "Eu assisto". Podemos? Ok, vamo lá.
É aí que o Cox diz, ingenuamente:
- Eu assisto.

É óbvio que ele gastou os próximos cinco minutos tentando negar vêemente essa declaração, mas já era tarde. Oh Cox, você se incrimina.

E então, enquanto eu lia um livro super agradável (sim, em breve faço um post sobre ele...), o Amorim contatava o Habbibs (bom observar o curioso fato de que para isso ele teclou Redial)
e Joseph tentava ouvir uma agradável espécie de rock em seu celular, que Cox nos assusta todos com sua banda do momento: .............
Essa é a hora em que eu diria o nome da banda. Mas por se tratar de um nome coreano escrito com aquela escrita coreana (kanji?), nós nunca saberemos qual é. Tratemos por ............., ok?

Pois é, ele colocou ............. pra tocar. E como o celular dele era mais alto que o do Joseph, acabamos tendo que ouvir .............. E nossa, ............. é MUITO enjoado. Imagine os Back Street Boys. Ok, imaginou? Agora, tente lembrar da Angélica e todas aquelas pessoas totalmente randomicas e esquisitas que ela chamava diariamente. Calma, não perca os Back Street Boys de vista! Conseguiu lembrar mais ou menos o tipo de gente minimamente estranha que a menina chamava pro seu show diário? Pois é, some aos Back Street Boys (ainda tá com eles aí?) esse nível de excentricidade. Agora puxe um pouco os olhos deles, coloque alguns dos membros sob bronzeamento artificial e chute para o outro canto do mundo.
Agora estufe o peito, vá adiante e imagine um clipe! Lembrando que os métodos de filmagem e concepção de arte do outro lado do mundo são ligeiramente deturpados em relação ao americano (que seria o que estamos acostumados). É isso. Isso é .............. É isso que o Cox ouve. É isso que ele coloca pra tocar em alto e bom som. Uma freaking korean boy band.

Sabiamente, alguém (cujo quem não lembrarei agora) comentou:
- Isso lembra Jonas Brother's Band.

E ficou por isso mesmo. Não sei se o Cox ouve Jonas Brother's Band, eu admito. Mas não deixa de ser perturbador.


Não satisfeito, colega? Tudo bem, tudo bem, tem mais. O legal sobre o Cox é que ele é um grande baú de zueira saudável. Aproveitando o tópico, tomarei a liberdade de contar uma história já antiga, mas sempre nova em nossas memórias. Vou terminar o post com ela, deixando claro o quão legal é zoar o Cox.
Mas não quero que ninguém pense mal desse meu amigo. Só por aturar esse monte de zoeira pra cima dele, percebe-se o quão gente boa o cara é.
Tudo bem, vamo lá...

Flashback effect.


Vuosh

Era o início da moda emo. O prazer de chorar por besteira, as calças xadrez e o sonho de um bando de muleques fedorentos tocando música no seu próprio telhado tinham acabado de se espalhar pelas mentes de várias meninas sentimentais ou com um mínimo senso de moda e de vários meninos com um único e sincero propósito de se aproveitar dessas meninas.

Movida simplesmente por essas besteiras da mídia, uma menina devidamente vestida com o seu All Star, sua própria calça xadrez, sua blusa milimetricamente excêntrica e suas meias berrantes estava sentada na entrada do cinema. Ela abraçava os próprios joelhos numa posição deprimente e quase penosa enquanto provavelmente pensava se valeria a pena borrar a sua maquiagem ou não ouvindo uma daquelas infinitas bandas ascendentes de nome esquisito e qualidade inaproveitável. Resumindo, tinha uma emo lá sentada no chão.

O Cox ainda tinha o cabelo até o ombro, uma blusa pesada e preta de uma banda qualquer por cima de outra blusa igualmente pesada de outra totalmente diferente, apesar do calor insuportável que devia fazer lá dentro (dentro daquelas blusas). Sua calça jeans com correntinhas penduradas, seu All Star preto e fones de ouvido denotavam claramente que se tratava de um jovem metaleiro mas, apesar de tudo isso, ele nada tinha contra uma bonita eminha. Cox tinha pressa. Ele havia sido deixado pra trás para comprar pipocas e o resto da galera já estava entrando na sala de cinema. Provavelmente o filme estaria começando agora e ele não queria perder.

O clímax da história é agora, onde essas duas figuras se encontram. Cox, em passo apressado, faz a curva para entrar no cinema e, ao virar a cabeça, repara na bonita e sem dúvida mais jovem garota sentada ali. Uma série de circuitos em seu pênis cérebro entram em ação em uma fração de nanosegundos e ele declara, puramente:
- Gostosa!
E é aí que ele percebe que, devido aos seus dentes frontais enormes que mantém sua boca sempre aberta, ele não só pensou isso (como de costume), mas também declarou em alto e bom som. O que inclusive fez a menina levantar a cabeça. Diante de tal constrangimento e imprevisto, Cox faz o que qualquer um em sã consciência faria no seu lugar (se é que uma pessoa em sã consciência se meteria numa situação dessas). Ele correu. Correu alucinadamente na direção em que seus pés já estavam virados. Correu com tudo o que pode para a sala de cinema, onde poderia se esconder no escuro. Ah, o escuro.

Eu caminhava e comia minhas pipocas. Eu sempre achei muito bonito segurar as pipocas só para depois que o filme começar, mas aquele cheiro de manteiga na minha cara e a fome sempre foram mais fortes. Eu caminhava calmamente e comia calmamente cada pipoca como se fosse a última. Ah, eu sempre soube como aproveitar a vida.
Na época meu cabelo não era cheio desses produtos químicos e vaidade. Ele era um asqueroso e respeitoso Black Power. E assim, balançando meus cachos que só por existir desafiavam todas as leis da física e moral, eu ia em direção ao filme. Lá vários amigos meus estariam me esperando. Menos o Cox, é claro, cujo o qual eu respeitosamente deixei pra trás para não perder o começo do filme.
Hei que, como um raio, o próprio passa por mim. Eu já estava naquele corredor final que levaria até a sala. Acho que o nome do local é 'corredor de acesso'. Sabe qual é, né? Aquele todo preto, com luz escassa e uma curva no final. Ah, a curva.

Cox estava histérico demais para pensar na curva. Mas a curva não ia esquecer dele assim tão facilmente. Ou melhor dizendo, a parede.

E foi assim que, com direito a pipoca, eu presenciei uma cena pra toda a vida.

Toda a estrutura do corredor tremeu e urrou diante do tamanho do impacto. O jovem Cox, ainda atordoado pela lei de Newton da ação e reação, vôou pra trás e estatelou-se caprichosamente no chão.

Ah, eu tomei meu tempo. Me aproximei no mesmo ritmo, comendo cada pipoca como se fosse a última e, de pé, fiquei ali encarando o rapaz que, naquela mistura de dor e risos que todo mundo já viu alguma vez, se debatia no chão. Foi o nascimento do termo que críticos sem saco pra algo mais complexo usariam pra falar sobre qualquer coisa minimamente relacionada a comédia. "Simplesmente hilário"

Até hoje me lembro dessa história quando entro em qualquer sala de cinema, seja lá onde ela estiver. E até hoje a repito para quem tiver a sorte de estiver por perto e quiser ouvir.
Ah sim, aqueles foram bons tempos...

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Do you like tennis?

Por motivos sórdidos que posso até contar outro dia, faço aulas de tênis.
Não que eu não goste das aulas, não goste do tênis ou não goste do professor, mas eu definitivamente não sou o tipo de cara que acorda um dia e fala "Vou fazer aulas de tênis!".
Eu posso acordar com vontade de fazer muitas coisas, mas definitivamente nenhuma delas envolve esportes. Pelo menos não diretamente.

Mas, seja como for, eu faço aulas de tênis.
Hoje estávamos eu e meu pai sentados na arquibancada quinze minutos adiantados para a minha aula. O professor estava repassando saques para o aluno que vem antes de mim, eu estava lendo um livro (um livro muito bom, por sinal) e meu pai empreendia seu tempo com absolutamente nada. Hei que ele decide parar com isso e escolhe passar o tempo com a primeira coisa que lhe passa na frente.

- Me empresta esse livro?
- Mas pai... Não dá tempo de você começar a ler um livro agora.
- Tudo bem, eu só quero saber o que o meu filhinho está lendo.

Foi com muito desgosto que eu me desfiz daquela beleza literária, mas sim, eu o fiz.
Meu pai analisou a contra-capa do livro durante um tempo curtíssimo que eu tenho certeza que ninguém de mente normal conseguiria analisar um livro. Foi mais ou menos dois segundos. Aí ele largou. E largou do outro lado, oposto ao que eu estava.
E, com um olhar sereno de um homem de dezenas de anos de experiência, ele olhou para a cena dos saques a sua frente. Inspirou como quem vai dizer algo extremamente inteligente e útil, e disse.

- Pra sacar... Você tem que mandar a bola pra frente.

Em outras ocasiões eu teria visto isso como uma piada, mas a minha vida inteira de convivência com o homem me fez perceber que ele estava falando sério.
Por um instante pensei se eu tinha entendido errado, ou se havia algo extremamente sábio oculto por trás daquilo. Não havia.

- Pai... Você fez eu parar de ler pra me dizer que pra sacar tem que mandar a bola pra frente? - Assumo que eu tinha um certo tom de irritação na voz. Afinal, o livro é realmente muito bom.

- Eu só estava tentando ensinar alguma coisa útil pro meu filho... Mas tudo bem, desculpe. - E ele disse isso com um tom de melancolia, arrependimento e extremo desgosto.

Por um instante eu realmente considerei ficar com pena e voltar atrás. Aí reconsiderei.

- Tá desculpado. - Foi o que eu disse. E ele me devolveu o livro.



Sou um mau filho?

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Sempre em equilíbrio-bro, sempre em exercício-cio!

Penso, logo existo. Existo, logo devo procurar um sentido para a vida. Não encontro, logo devo deixar minha marca para provar que já estive aqui. Não deixo, logo escrevo. E escrevo porque falhei em deixar minha marca, falhei em existir, mas ainda posso pensar.

Logo, posto.





Eu tenho um primo que... Correção. Eu tenho vários primos. Uma infinidade deles espalhada por esse enorme país. Mas tenho um, em especial, que convivo mais que os outros. Esse é o Folx.
O Folx se chama Helder. Verdade seja dita, você se chama a palavra que usam para te chamar. Eu me chamo Gam, e não Guilherme. Guilherme é só meu nome. Então, corrigindo de novo, o Folx se chama Folx. Mas eu gosto de chamá-lo Dandão.

Dandão porque sua mãe, senhora minha tia, assim o chamava no tempo em que ele era pequeno e super-protegido. Acredito que foi um apelido de forma a enganá-lo com a ilusão de que ele era mais que uma criança inútil e super-protegida, que ele era um Dandão. Hoje ele continua sendo inútil e super-protegido, mas junto com a idade vieram hormônios masculinos que o impedem de aceitar tal apelido de passado tão sórdido. Obviamente, é por isso que eu ainda o chamo assim.

Dandão (ou Folx, como preferir) é um rapaz pensador. Não digo inteligente, pois assim estaria me referindo as suas notas. Não digo culto, pois assim estaria me referindo ao seu conhecimento. Não digo esperto, pois assim estaria me referindo a sua malandragem. Digo pensador, porque ele pensa muito. Com o conhecimento que tem e a capacidade analítica disponível, ele é um rapaz que pensa. Meu primo, assim como o resto daquela fração específica da minha família, vive em Volta Redonda - RJ.

A fração específica da família é composta por uma avó, três tios, três tias, três primos, quatro primas, um tio-avô, uma tia-avó e mais um punhado de gente. Variando o ponto-de-vista, também pode-se dizer que é composta por uma sogra, uma esposa, uma cunhada, um cunhado, um filho, uma filha, três sobrinhas, dois sobrinhos e por aí vai...
Resumindo, é uma família consideravelmente grande. E, talvez por coincidência ou talvez não, é lá que costumo empreender meus feriados, parcelas das minhas férias e, as vezes, fins-de-semana.
Logo entende-se quando digo que, apesar de gostar da família, não gosto muito de ir pra lá. Dá-se isso devido as intermináveis cinco horas de viagem e de uma variedade de afazeres menor do que aqui em Campinas.

Mas estamos falando sobre o Folx. Em termos familiares, ele é o fruto da união da senhora minha tia irmã de meu pai com um rapaz direito (em ambos os sentidos) e exímio penteador de cabelo, apesar de careca. Mas isso também é outra história. Mantanha-mos o foco no Folx.

Por mais que eu seja contra o estilo de vida tipicamente adolescente do rapaz (skate, garotas, rock'n roll, yeah!) e de suas manias conservadoristas herdadas do pai (hora de ir pra cama, não comer na sala, "vou contar pra minha mãe!"), eu ainda apoio inegavelmente a sua mania de pensar. Mesmo que isso as vezes termine em conclusões que eu não concorde completamente, acho que é um ótimo exercício. E é só por isso que, apesar da enorme divergência de valores entre nós e da sua mania feia de fazer cara de emburrado e falar puxado, eu ainda respeito suas opiniões.

Dia desses ele disse "Você não faz nada além de jogar e ler!". É mentira, claro. Em Volta Redonda não me restam muitas opções além de jogar e ler, mas em Campinas eu juro que tento variar.
Eu não me esforcei muito para argumentar contra por dois motivos:
1) Justamente pela sua mania de pensar, Folx tem valores e posições muito concretas e é um saco convencê-lo de que está errado.
2) A idéia não é de todo ruim.
Pensando a respeito, a vida seria muito mais simples se eu pudesse resumí-la a jogar e ler. Pra começar, não seria de todo tedioso. Dentro das categorias "jogar" e "ler" podemos encontrar infinitas modalidades diferentes que variam do mais trivial livro fictício sobre bruxos e trouxas ao terrivelmente complexo e desafiador jogo da cobrinha (também conhecido como Snake). Se minha natureza não me levasse a ser tão sociável e (por que não?) romântico, juro que tentaria me adaptar a este simples, porém abrangente estilo de vida.


E isso imediatamente me levou a resgatar um pensamento relativamente antigo, que tive enquanto observava minha cachorra na sacada encarando com a mais sincera das curiosidades um enorme e desengonçado besouro. Era mais ou menos assim:
"A vida de um cachorro é perfeita."
O cérebro perfeito, não é? Complexo o bastante para sentir a mais sincera alegria quando vê o amado dono carregando um pedaço de bife e simples o bastante pra esquecer disso e se alegrar com uma coisa mais banal ainda depois que o dono foi embora com o bife.
Cachorros não se incomodam em ser idiotas justamente porque são idiotas demais pra isso. Eles sempre terão alguém pra lhes dar comida e bebida e sustentar assim sua fácil vida sob o Sol. E os que não tiverem quem lhes dê comida e bebida sempre acabam arranjando por aí, na rua. E eles com certeza não se preocupam se estão sujos ou cheios de doença. Um cachorro manco é tão capaz de ser feliz quanto um cachorro perfeitamente saudável, assim como um cachorro pobre e um cachorro milionário se divertem do mesmo jeito na lama.

E é por isso que eu brinco com a Madel, minha cachorra. Não é só porque ela é fofinha e irresistível, mas também porque ela emana aquela estúpida e sincera aura de diversão e simplicidade. Tô errado?

terça-feira, 28 de outubro de 2008

And when they calm down, nothing ever feels the same

O sensei mandou eu prestar atenção na minha postura. Ajeitar a coluna, sabe como é... Mas isso foi ontem. Hoje é um novo dia.
Sabe aqueles dias que o Sol te convida pra sair e a cor do céu te convida pra deitar e dormir? Então... É esse.

Um operário sentado numa pilha de blocos de concreto assiste o mundo rodar. Mais a frente, a vendedora de jornal se recosta na parede pra mandar SMS. Um funcionário do banco sentado na escada enquanto corta as unhas e conversa com um motoboy, que não tem pressa de ir embora. Dois vendedores de uma loja de imóveis sentados na mesa de jantar a venda com pratos vazios milimetricamente colocados falando sobre amenidades...

Na esquina mais a frente, é provavelmente o meu ônibus parado no ponto. Eu poderia correr e chegar mais cedo em casa. Mas não, hoje não é um bom dia pra correr.

Quando chego no ponto vazio, parece que a prefeitura o pintou e os educados alunos da escola ao lado já vomitaram em cima. Mas isso não me incomoda, eu sento do outro lado...

Não sei, mas parece que os carros também tão andando mais devagar hoje.

O ônibus chega. Duas senhoras conversam sobre a sanidade mental de alguém e a propensão a brigas de uma delas. Um velhinho senta atrás de mim e, sem a menor pressa, começa a relatar o último acontecimento marcante de sua vida. É sobre o fato de ele ter rodado a catraca e não poder mais entrar, ou algo assim... A lerdeza da voz dele é contagiante.

Parece que hoje o ônibus levou o dobro do tempo pra chegar.
Na última caminhada pra casa, passo por um caminhão de uma destribuidora qualquer cujo slogan é "Nosso forte é fermento".
Não sei se era pra ser engraçado, mas eu ri.

Chego em casa mais cedo que o normal e o dia tá só começando. É verdade que eu gosto desse tempo lento, mas por hora ele poderia acelerar um pouco... No fim das contas, eu só quero que chegue quinta-feira. Além do mais, não dá pra ajeitar as costas num dia como esse. Simplesmente não combina.


Aliás, já viram isso?

domingo, 12 de outubro de 2008

Cada um no seu quadrado...

É nóis, porra!


Meu surpreendente PC deu uma fatality travada novamente, de forma a não mais funcionar.
Diante de tal discórdia, estou aqui no notebook carinhosamente emprestado por papai.

De acordo com as normas da empresa, não lhe é permitido instalar qualquer programa não original no notebook, o que nos impede de jogar Crysis Warhead. (que, por sinal, é muito bom)

Diante de tal falta de opções, estou aqui ao lado do Preto, postando...
O que imediatamente me lembra que ontem a noite (e que grande noite), quando, entre outras coisas, dançamos a famosa Dança do Quadrado com direito a filmagem e minha fabulosa performance. Ou pelo menos são essas as palavras de quem já assistiu...

Terão direito a assistir ao fim do post, ok?

Isso foi escrito há dois dias. Hoje estou sentado no PC da minha irmã.
VEEELHO, PERDI MEU CELULAR. Aconteceu no busão... A gravidade agiu contra mim e o derrubou impiedosamente do meu bolso enquanto eu não estava olhando. Só fui me dar conta na rua, quando era tarde demais.
Perder um mini-computador de algumas centenas de reais é realmente ruim, mas não é o tipo de coisa que me afeta. Não que eu seja de jogar dinheiro fora. Pelo contrário, amo dinheiro e capitalismo. Mas o que foi, foi. Não fiz o menor drama nem fiquei nem um pouco abalado ou triste (diferente dos meus pais, que ficaram putos ao extremo).
Ruim mesmo foi perder a agenda telefônica. Puxa, eram 200 contatos... Não que todos fossem amigões chegados, mas é bom ter o número de uma pessoa pra quando precisar falar com ela. Seja pelo que for.

E o número! Avisar todo mundo que mudou o número e saber que tem gente que vai tentar falar comigo e não conseguir porque eu mudei de chip... Ah, que triste seria.

Sim,
seria. Há amor no mundo e a TIM oferece um serviço chamado TIM Agenda, que grava na sua conta TIM online toda a sua agenda pra você passar de volta pro chip, pra casos como esse... E também dá pra bloquear o chip antigo e passar o número dele pra um novo. Ou seja, só perdi uma grana preta e jogos portáteis super bacanas, mas a vida continua no mesmo ritmo.

Sem muito esforço, dá pra reparar que a tecnologia tá me passando a perna ultimamente, não? Mas eu não vou me abalar. De jeito nenhum! Ainda tenho o Sol, a Lua, as estrelas, os pássaros, um filhote babão, livros, tempo e meu baixo funcionando. E mais importante, um PS2. Zerei Metal Slug várias vezes! Sou um pro (H)

Agora se me dão licença vou me encher de água... Confundi um pote de pasta de café concentrado com sorvete de chocolate. O gosto é
horrível.

Isso foi escrito há dois dias. Hoje estou no notebook de novo.
Repare que num único post tem todo um resumo dos bastidores do meu feriadão. As principais coisas que fiz não estão sendo citadas porque, apesar de tudo, esse blog não é um diário.
Por exemplo, o aniversário do Renanzão Quarta-feira. Renanzão é irmão do Dok. Quem conhece conhece, quem não conhece... Não conhece. HAHA

O Renan tem, chuto, 13 anos. Assim como os amigos que ele chamou. De grandões, fomos apenas eu e Jow, para fazer companhia ao Dok.

Estávamos os três zerando Metal Slug 5 enquanto discutiamos calorosamente sobre quem é melhor. O Leônidas, de 300, ou o protagonista de 10.000AC. Afinal, aquele cara acertou a porcaria da lança que o Leônidas errou.
Foi cortando a discussão que Dok disse:
- As crianças tão jogando truco porque a gente expulsou eles do video-game...

E nesse momento notei o tipo de pessoa extremamente nerd que eu era, e vi que é essa a vida que eu queria pra mim desde criança.


E um feriado de nove dias terminando hoje... Isso que é vida.


quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Joga bosta na Geni!

Anônimo disse...
Erro no bagulete. O Acelerador fechou pq deu um pau e so vai abrir denovo daqui uns 5 anos.


Obrigado pela correção, Anônimo!

Ainda sobre o acelerador, o Pirado me passou esse site muito útil com alguma informação sobre ele...
http://www.hasthelargehadroncolliderdestroyedtheworldyet.com/
A tradução seria mais ou menos "O barato que acelera partículas já destruiu o mundo?". Se alguém se interessar em entrar, é muito interessante.
Fui muito fiel, comprei anel, botei no papel meu grande amor...
mentira.


Hoje teve Sarau na escola em homenagem ao Chico Buarque.
Sempre adorei Chico Buarque, sabe...

Hoje eu tenho apenas uma pedra no meu peito.
Exijo respeito, não sou mais um sonhador.
Chego a mudar de calçada quando aparece uma flor.
Dou risada de um grande amor...
Mentira.

Cresci escutando. E quanto mais cresci, mais entendi os sentidos das músicas.
Eu até poderia enganar ou recitar alguma coisa lá no palco pra ganhar uns pontinhos no boletim, mas avisaram muito em cima da hora...

Um dia surgiu brilhante entre as nuvens flutuante... Um enorme zepelim! Pairou sobre os edifícios, abriu dois mil orifícios com dois mil canhões assim.
A cidade apavorada se inquietou paralisada... Pronta pra virar geléia.
Mas do zepelim gigante desceu o seu comandante dizendo:
'Mudei de idéia.'

Anyway, as apresentações foram muito legais. Algumas revelações bacanas sobre certas músicas que eu ainda não tinha decifrado sozinho... Um chão quentinho e uma noite agradável. Essas coisas. E chegando em casa baixei várias músicas dele. As que eu costumava ouvir eram dos CDs do meu pai, 'sacomé.

O pão, a farinha, o feijão, carne seca, limão, mexirica, mamão, melância, areia, cimento, tijolo, pedreira, quem é que carrega? Ih-óh!
Jumento não é, jumento não é.... O grande malandro da praça. Trabalha e trabalha de graça.

A semana do saco-cheio tá aí. Pra compensar o déficit de feriados do semestre, a escola teve que ceder aos alunos, pelo menos dessa vez, a semana do saco-cheio.
Nove dias sem nenhum plano, nenhuma obrigação, nenhuma cobrança. Teoricamente, é claro...
Na prática, tenho quatro trabalhos pra fazer, as outras atividades extra-curriculares continuam de pé e ainda não consigo dormir até meu horário normal, meio-dia.

Pede perdão pela omissão um tanto forçada. Mas não diga nada que me viu chorando e pros da pesada, diz que vou levando.
E vê como é que anda aquela vida a toa e se puder me manda uma notícia boa...

Não que ficar atolado até o pescoço de atividades seja chato. Sempre que me meto com um monte de coisa pra fazer, tomo o cuidado de gostar de todas. E é essa a minha situação atual.
Dormir tem sido mais difícil, aparecer na internet também... Mas tá valendo a pena.

Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar.
Olhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar.
E não mal-disse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar.
E nem deixou-a só num canto. Pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar.

E então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar.
O seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar.

Acabou virando um daqueles posts aleatórios, né? Desculpem, não era minha intenção inicial...
Vai ver é o horário que me faz postar assim.

E aí dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou.
E foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou.
E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais.
E o mundo compreendeu.
E o dia amanheceu em paz...

Na próxima me esforço mais.
Hoho, vou dormir.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

I don't wanna take up anymore of your time.

Nossa, o mundo não acabou!? Putz, foi mal! E eu não tava postando todo esse tempo...
Tá bom, falando sério. Meu PC desgrambenhou de vez e eu fiquei offline por duas semanas.

Ele tava dando umas travadas, mas costumava funcionar quando eu dava um tapa. Aí chegou uma hora que o tapa não funcionou mais. Aí eu tinha que reiniciar. Chegou uma hora que reiniciar não funcionava mais... Aí eu tinha que esperar um tempo.
Chegou uma hora que esperar tempo não adiantava porra nenhuma e ele simplesmente nunca mais ligou. Foi aí que eu tomei vergonha na cara e mandei pro conserto.

Uma semana depois, ele estava de volta. Aí começou a travar, mas funcionava com um tapa... Aí eu, que já aprendi com a experiência, mandei pro conserto.

Mais uma semana depois, ele voltou. As vezes ele trava, mas eu respiro fundo e finjo que isso não aconteceu. Mandar pro conserto de novo não vai ajudar em nada, né?



Pra quem leu o último post e ficou afim de saber o desfecho... O mundo não acabou =)
Disseram que os donos do tal acelerador de partículas foram cobertos de processos e ações pra não ligar a parada e tiveram que fazer vários testes e demonstrações provando que não havia a menor chance de criar um buraco negro. Aí ligaram e funcionou muito bem, por sinal.
Pra quem quer saber pra quê ele serve, eu conheço um site que pode ajudar. Eu até explicaria, mas não tô afim... >_>

Ah, e a gente já foi pescar várias vezes. Nunca com muito sucesso, mas sempre muito divertido.
Pô, ultimamente tem me aparecido cada vez mais pessoas que não vão com a minha cara. O motivo disso eu não sei, mas não é essa a questão.
Verdade seja dita, eu sempre me dei bem com todo mundo. Por isso agora não faço idéia de como lhedar com essas pessoas.

Eu sou de um coração-mole incurável, então não adianta não ir com a cara delas de volta. Eu aprendi que cada pessoa tem seu valor e é super interessante. Sempre vou com a cara de literalmente qualquer um.

Ignorar é complicado. A convivência diária e a vontade de saber o que aconteceu é mais forte do que eu. Me resta o quê, cáspita!?

Antes que me perguntem... Sim, a Talita é a primeira da lista. Depois vem a Fabri, que é a moça do tênis. Acho que a Tonton anda se irritando cada vez mais comigo... A Victória simplesmente parou de me cumprimentar. A Nina me olhou estranho mais de uma vez e até a Gica resolveu ficar revoltada... Tem mais, mas não me sinto a vontade vendo que a lista só aumenta.

...

...

MEUDEUS, É SÓ MULHER. ASJDHASJKDHASJKD FODEU. Digo, foder vai ser algo difícil a partir de agora...
Sim, isso foi uma piada. Não, eu não tenho intenções perversas para com nenhuma das listadas.

Ô laiá. A vida continua.

Esse filme.
É uma história simples e bobinha sobre um garoto americano fã de kung fu que vai parar num mundo perdido, conhece uns personagens carismáticos, fica fortão e salva todo mundo.
O que o torna mais legal que a média é o JACKIE CHAN E O JET LI AEAEAE
Depois de um filme tão empolgante com tantas cenas de ação fantásticas, nós saímos do cinema super saltitantes e fizemos uma competição de resistência no meio do shopping mesmo (devidamente gravada e narrada por mim e que logo será postada aqui), para então decidirmos começar a praticar alguma arte marcial juntos.

Nos dividimos em duas frentes. A frente do Muay Thai (pancadaria coreana) e a frente do Ninjutsu (assassinato japonês).
No fim, o Muay Thai foi descartado e todos nos matriculamos num dojo de ninjutsu muito sério e tradicional aqui de Campinas. Tá sendo super legal :O
Ontem o sensei não apareceu... Espero que ele só tenha esquecido (horário novo) e não tenha acontecido nada. Bom, saberemos amanhã.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Well, I woke up this morning... Rainbow fill the sky~.

"Olha aí pra mim como é que tá o Sol."
"Pai, minha mãe mandou eu ligar e mandar você olhar pro Sol. Não, isso não é um atentado. Olha aí que tá mó rox."
"Ei, você já viu o Sol hoje? Não sei se é só em Campinas... Tem um arco-íris enorme em volta dele."


- Gam, o Galhards disse que o mundo vai acabar dia 10 por causa do Acelerador de Partículas.
- Não era só em 2014?
- Ele que disse...

- Galhards, não era só em 2014?
- Não, nada a ver. Eles já ligaram uma vez e deu pau. Agora vão ligar de novo.
- Ah é. 2014 eram os Maias...
- Não, isso era em 2012.
- Cacete, o mundo vai acabar três vezes?

- Mas o Acelerador não ia acabar com o mundo depois de muito tempo caso desse errado? Algo sobre uma longa reação em cadeia e tal...
- Não porra! Vai ser instantâneo!
- Apostado. Se o mundo acabar dia 10, eu te pago vintão.


- Gam!
- Fala Amorim.
- A gente tava aqui vendo o que cada um quer ser depois que o mundo acabar. O Dok disse que quer ser minha cueca.

- Mentira!

- Pô, sei lá... Acho que eu ia querer ser eu de novo.
- É, eu também ia querer ser eu de novo.
- Eu ia querer ser eu de novo.
- NÃO VALE SER HUMANO! Tem que ser alguma coisa. Tipo, eu queria ser uma baleia. É só abrir o bocão e sair comendo tudo. Além disso baleias tem moral e são respeitadas.

- É Amorim, aí você vai lá no mar do Japão e eles te pescam.
- E você vai ficar gritando "Não, não me matem! Eu sou do seu povo!"
- MAGHAUYHAUHA todo japonês quando morre vira uma baleia, pra pagar por seus pecados...


- Gam, você sabe o que é uma supernova?
- É uma menininha recém-nascida... Brincadeira. Não é aquela parada quente pra cacete do Quarteto Fantástico? "Supernova bad".
- AHA! Obrigada Gam! É que o Galhards não queria falar o que é.

- AHUHASUA boa tentativa, Gam. Mas não é isso!
- É o quê então?
- O Preto deve saber. Vamo ver. Preto, você sabe o que é uma supernova?

- É a temperatura do Sol, não?
- Quase.

- Dok, você sabe o que é uma supernova?
- É um bom nome pra uma banda!

- Olha Gam. Se o mundo vai acabar dia 10, vamo todo mundo pro puteiro. Tá por minha conta.
- Ae! O Amorim vai pagar puteiro pra todo mundo!
- Mas como é que é essa história de fim do mundo?
- Vão ligar um acelerador de partículas que se der certo vai revolucionar de novo a história da ciência e os caras vão ficar trilionários. Mas há uma chance mísera de 0,000000000x% de der algo errado e iniciar uma reação em cadeia que vai terminar criando um buraco negro desse tamanhico ocasionando o imediato fim do planeta.
- Bah, só isso? Esquece o puteiro.
- Mas a pesca amanhã ainda tá de pé, né?
- Claro. Adoro pescar.


Voltei a jogar Battle for Middle-Earth II. É um joguinho de guerra do Senhor dos Anéis.
Tô muito enferrujado... Meu exército de anões que antigamente acabava com os elfos do Preto com facilidade agora é um alvo fácil pra eles. Bom, é só uma questão de prática.
Amanhã iremos pescar em grupo e com minhocas devidamente compradas, hohoho >)
Vai ser divertido.

E olha só, terminei o primeiro capítulo daquele HQ que eu falei. Clica nesse link pra fazer o download:
http://rapidshare.com/files/141195756/HQ2_-_1.rar.html

Os passos são simples. Clique em Free User. Espere o tempo que ele mostrar e clique em Download. Tchans!

domingo, 24 de agosto de 2008

Se nada der certo, vou pescar.

Hoje eu fui pescar. Tecnicamente falando, um fracasso. Mas a idéia era ocupar meu tempo, e isso eu consegui. Segue o relato.

Eu não tinha isca, né. Na verdade o plano era caçar minhocas por lá desde o começo, assim como da última vez. Mas eu esqueci que da última vez quem caçava as minhocas eram meu tio e meu primo. EU NUNCA CATEI MINHOCA.

Mas tudo bem, tudo o que eu tinha que fazer era lembrar exatamente o que eles fizeram. Eles sempre cavucavam perto de árvores. Ótimo, então eu só precisava achar uma árvore com terra relativamente arada, é claro!

Comecei a cavucar. Não sem antes quase enfiar a cara numa enorme teia de aranha...
E depois de uma hora de cavucagem, nenhum progresso. Foi quando a minha mente se iluminou e eu entrei em um processo que chamamos de evolução. Arranquei um galho meio duro pra usar como utensílio de escavação e continuei o trabalho com o quádruplo de produtividade.

Eu tava tentando lembrar qual era aquele produto que usavam pra fazer minhocas virem a superfície que eu vi no documentário da escola quando PÁ, SURGIU. Era roliço, dividido em anéis e marrom, mas não era uma minhoca... Bom, só o fato de ser uma forma de vida já me deixou muito feliz. Quer dizer que alguma coisa eu tinha feito certo.

Na presença de um exemplar perfeito de tal criatura, não pude deixar de gravar para dividir.


Foi assim que eu tentei pescar com uma centopéia.
A essa altura minha vizinha aranha já tinha capturado o seu almoço três vezes maior que ela, humilhando completamente meus polegares e capacidade de raciocínio que não conseguiram nem achar minhocas.

Economia é a alma do negócio. Por isso decidi cortar minha pobre centopéia em três. E aí reparei como ela era dura e que nenhum peixe em sã consciência iria querer devorar aquilo... Mesmo assim eu tentei. Sem sucesso.

Mais um tempo cavucando e eu já estaria nas olimpíadas e encontrei... Outra centopéia. Essa deixei viver, não havia razão para acabar com sua insignificante vida já que sua carne era imprestável.
Diante do duplo fracasso e das duas horas na beira do lago sem pescar absolutamente nada, resolvi que já tinha me divertido o bastante e era hora de voltar.

Da próxima vez ou levo o maringuense comigo ou vou pra uma Lan House.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

'Cause will you love it to the bone? And by the way, you know that hope will make you strange. Make you blink, make you blank, make you sink...

E eu aqui rindo da minha própria cara e incentivando ela a me largar. Mas me diz, quantas pessoas no mundo são capazes disso?

Preciso de um drink manter a mente ocupada. Falando nisso, eu nunca comentei sobre a minha HQ, né?

Eu sempre invento alguma coisa pra escapar do tédio... A atual é uma HQ (História em Quadrinhos) de comédia medieval. Todos os personagens principais e coadjuvantes são baseados em algum amigo real. Quando o primeiro capítulo estiver pronto eu coloco pra download aqui =D

Até lá, fica um aperitivo:

domingo, 17 de agosto de 2008

Update or die

Antes de tudo, Ará é o cacete. E sim, eu acabei caindo diante do pequeno poder da mulher. Ninguém é de ferro.
Quanto ao óculos, ele sempre foi assim com esse trabalho de porco mas com o fundo branco não dava pra reparar. E eu vou deixar assim mesmo... ficou com um toque rústico e... Tá bom, eu tenho folga de mudar. :X

Como podem ver, eu embelezei o site. Minha vida passou por uma ou duas mudanças ultimamente e eu resolvi levar o blog junto. Fora o óculos zoado, ficou bonito né?

Como também podem ver, eu estou amando. Pra ser sincero, eu não achei que ia durar tanto. Invadi o blog dela e deixei um post bonitinho como uma espécie de despedida antecipada e pelo jeito ela acabou se apaixonando por causa dele... Melhor pra mim.

No mais, mais tarde eu faço um post sobre os três (ou quatro?) jogos que eu tenho me divertido ultimamente. Será um post mais técnico e menos meloso. Quero deixar claro também que eu vou fazer o possível pra ninguém ficar com a impressão que tá segurando vela enquanto lê o blog. Ou seja, eu vou me segurar pra não falar dela, dela e dela.

Agora os senhores vão me dar licença que eu vou editar o post do gigante punheteiro pra cor preta e morgar desenhar um tanto a mais.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Após a invasão deste ser no meu blog tenho q fazer um post que fique ao menos um pouquinho a altura..vou tentar..xP

O gam é o ser humano, pop, estranho, com varias fans [ok tenho ciumes de algumas =X], e que se socializa mega facil...é aquele tipo de pessoa que te abraça com todo afeto e sempre te deseja o maior bem..que me aperta, que eu fico fazendo cu doce, que eu fico fingindo não gostar, mas na verdade eu gosto e talvez por isso não consigo ser tão lazarenta, por que eu preciso de coisas como essas... mas tenho medo de machucar as pessoas, já vi pessoas chorando por minha causa e não é legal...e você com certeza não foi apenas só um, foi alguem importante que está opassando pela minha vida e me deixando marcas, alguém especial...

O gam é o ser humano que desenha tirinhas fodas que desenha bem, que me desenha, e que fica se criticando por mais que o desenho esteja foda, é o garoto que posso ligar as 7h e mesmo ele sabendo que não vai poder entrar no shopping de onibus e mesmo que seja pra ficar apenas 1/2 hora comigo...

Porém assim como ele eu não posso dizer muito sobre ele, apenas aquilo que conheço em 3 semanas...porém sei o quanto ele é fofo e simpatico xP

Te am adoro
=***

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Um certo ser humano resolveu dar a senha do seu blog para uma certa ser humana..era mega claro que isso não iria prestar, e nada mais cliche do que uma invasão ^^
Bem, poderia falar de qualquer coisa, sobre a fome na africa *estala os dedos xP* [dizem que a cada vez que estala o dedo um africano morre] 0u sobre a crise mundial, ou até sobre as olimpiadas, mas não to afim de falar sobre nada disso..na verdade não sei nem o que falar, mas o fato de postar [mesmo que ele saiba] e ocupar espaço nesse blog é mais divertido, porem não tem função quase nenhuma levando em consieração que estamos no tel..então seria apenas mesmo pra ocupar espaço e não dizer nada ^^
enfoi..irei parar de ser espaçosa..

=***

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Ilari ilariê, ô ô ô...

Dois assuntos serão colocados em pauta. Talvez pelo menos um deles dê no que pensar, talvez os dois... Se nenhum der, o problema é seu e não meu. Hohoho~
Algumas pessoas acreditam que, se tocada de trás pra frente em velocidade X num toca-disco antigo, certa música infantil de certa ex-atriz pornô se torna algo com um ritmo vagamente parecido com algum ritual de invocação do satânico.

Outras, piores ainda, acreditam que existe um homem invisível com sérios problemas de conduta e senso comum que comanda suas vidas e as ama incondicionalmente, é incomensuravelmente misericordioso porém irá mandar noventa por cento da raça humana para arder pra sempre em mármore quente e se espetar nas lanças do não-divino.

Cada um acredita no que quiser. A verdade é tão complexa que seu conceito só foi ensinado no ensino médio.
O Dok tá ficando com uma moça e eu tô pensando seriamente em cobrar um real por beijo. Não, a moça não é minha irmã.
É que esse affair começou porque eu apostei dois reais com certa pessoa afirmando que isso nunca iria acontecer. Bom, foi um beijo que me custou uma nota (pequena, mas ainda uma nota).

Aí eu tava pensando alto com meu amigo Blaze... Eu deveria cobrar de volta. Se eu cobrasse só um real pra cada beijo dado depois daquele primeiro, já estaria com os bolsos cheios. Agora suponhamos que o caso vá pra frente. Em alguns anos, eu estaria rico! O Dok nunca teria problema em me pagar. Ele é um gênio, com certeza vai fazer fortuna sem muito esforço.
Viajemos mais alto! E se eles acabassem casando? Mais ainda... E se acabassem tendo um filho? O pirralho iria literalmente dever a vida a mim. Um escravo pessoal!
"Gam, como você é tirano!" Mas é claro que não!

A felicidade deles seria a minha felicidade. Tem coisa mais bonita?
Só pra não passar em branco... A Múmia Três é legal. Digo, se você gostar de um filme de ação barata com piadas pra toda a família e tal. Não tô sendo sarcástico, sério! Eu gostei. x)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

And boys and girls with hearts that take and give and break

Sim, é outro post dinâmico.

How many times must we go trough this?
You'll always be mine woman, I thougt you knew this
How many times must we go trough this?
You'll always be mine. Cupid only misses sometimes...

Eu sei que depois alguém vai aparecer e dizer "Aaah, eu sei porque você fez aquele post dinâmico!", e eu vou dizer "Nada a ver, você é louco". Mas todo mundo sabe que eu tô de sacanagem.

Primeiro, eu tava devendo satisfações a quem leu o último post dinâmico.
A Celeste nunca foi presa na ditadura. Na época ela era uma criança e só viu as coisas pelo perigo
de ir nas ruas e notícias censuradas.

No, he's just another version of his dad
Who learned to love things that he never...
All he ever does is walk alone~
Man, he can only walk so far before...
All he ever does is look inside~
He don't need nowhere to hide.

Agora pensa comigo. Quando a Celeste era uma criança, a Soraia era uma estudante sendo presa! Tipo, bizarro né? Só quem conhece as duas vai entender a discordância. A Celeste parece mais velha que a Soraia. No mínimo da mesma idade!

O cigarro fez isso com ela, só pode. Bah, exagero meu... ela é mais lerda mesmo, coisa de natureza.

I wanna turn the whole thing upside down
I found the things they said just can't be found

Eu não fui visitar a Kami... Nem pra Caraguá.
Agora acho que as férias não teriam sido tão legais se eu tivesse ido.
Mas eu fui pra caravana de quatro dias pra AF com o povo do TBoA. Tudo carioca, manja? Muitos disseram que ir com uma caravana carioca pra São Paulo era idéia de jerico, mas eu sabia que ia valer a pena.
Bom, valeu. ;P
E se valeu.

Who's to say I can't do everything?
Well, I can try
And as I roll along I begin to find things aren't always just what they seem~

Só pra deixar claro, aquelas fotos no meu Perfil são só selinhos. Eu não virei um Don Juan de uma hora pra outra, sério.
Agora a Kami fica pra bienal do livro, que eu esqueci de novo quando vai ser... Espero que ela me avise.

Where'd all the good people go?
I've been changing channels I don't see them on the TV shows
Where'd all the good people go?

Ah, rapaz. Meu primo Folx toca baixo, né. Eu tava lá de bobeira na casa dele (Volta Redonda - RJ) e vi ele tocando. Aí eu pensei "Pô, é isso aí"

Eu não toco instrumento musical nenhum. Mas porra, eu sou canhoto! Minha mente tem uma propensão a criatividade, música e essa coisa toda. Por outro lado, eu também sou estiloso demais pra fazer o que todo mundo faz.~
Esse meu lado egocêntrico que me impediu de tocar violão e guitarra.
Eu até peguei numa gaita e comecei a brincar, mas foi foda achar um professor e tal...
Quando o Cox achou um pra mim, eu tava enrolando um pouquinho pra ligar pra ele. Ainda bem, porque agora eu sei o que eu quero.
Baixo é mais legal~
Mais fácil, menos barulhento, bem discreto. As pessoas só ouvem um baixista se realmente quiserem, entende o que eu digo? Eu não. Bom, pelo menos não muito bem.

If I stay in one place, I lose my mind~

Agora eu vou fazer aulas de baixo. Antes de começar as aulas já aprendi um par de coisinhas aqui e ali. Como gosto de praticidade, já comprei o baixo a preço justo (preço baixo =D) assim que cheguei em Campinas e boa.
E pois é, só vou tocar em público quando ficar craque mesmo. Fica avisado.

We can close the curtains, pretend there's no world outside~
We can pretend it all the time
Can't you see that's just raining?
Ain't no need to go outside~

O filme do Batman tá muito bom, por sinal... Aquele Curinga merece dois Oscars por fala.

The telephone is singing, ringing, it's too early I don't pick it up
We don't need to!
We got everything we need right here and everything we need is enough

Dois não, três.

We gotta wake up slow...

Fazia muito tempo que eu não ouvia essas músicas. Belle & Sebastian, Jack Johnson, Gavin DeGraw... Eu tinha esquecido a sensação sussa que elas passam~

Elope with me Miss Private and we'll sail around the world
I will be your Ferdinand and you my wayward girl
How many nights of talking in hotel rooms can you take?
How many nights of limping round on pagan holidays?
Oh Elope with me Miss Private and we'll set something ablaze
A trail for the devil to erase.

Pois é, eu também não faço a menor idéia do que e/ou quem seja Elope e Ferdinand.
Três e quarenta.
Meu Pokemon do celular deu pau. Substituí por Harvest Moon 2, também pra Game Boy ;9
Também baixei Doom 3d... É bacaninha.

If I was a flower growing wild and free all I wanted is you to be my sweet honey bee~

ASKDHAS essa música é o cúmulo da breguice. Eu adoro.
Ah, merda. Peguei uma tosse do cacete, pra variar. E tô enrolando pra ir na desgraça do médico e resolver logo isso.

All I want is you, will you be my bride? Take me by the hand and stand by my side~

O que mais poderia dizer? Férias nota dez (y)

Shadow walks faster than you
You don't really know what to do
Do you think that you're not alone?
You really think that you are immune to it?
It's gonna get the best of you
It's gonna lift you up and let you down
It will defeat you then teach you to get back up
After it takes all that you learned to love

Sono começando a chegar...

It'll teach you to love what you're afraid of
After it takes away all that you learned to love
But
you
don't
always
have to hold your head
higher than your heart

Ah, muleque! Novidade quente. A unidade JM do Integral foi demolida. Simples assim. Agora minha unidade vai ser duas-em-um. Altos parceiros da unidade vizinha agora são nossos vizinhos de sala. Amanhã... Digo, hoje começam as aulas e a gente vai tocar o terror! Vai ser uma várzea total com aquele monte de gente e eu com certeza quero estar lá pra ver.
Se bem que no primeiro dia falta bastante gente... De qualquer forma, vai ser divertido.

You better hope you're not alone
You better hope you're not alone
You better hope you're not alone
You better hope you're not...
Du ru ru~

Dormi.