quinta-feira, 16 de junho de 2011

Tava eu aqui dobrando roupa limpa pra guardar.

Tava eu aqui dobrando roupa limpa pra guardar. Elas amontoadas de qualquer jeito na cadeira, eu ia pegando peça por peça, dobrando e deixando na cama.
Em dado momento peguei uma meia sem par. Corrigindo, mais uma meia sem par. Até que encontrasse seu casal, se é que encontraria, a pendurei no braço da cadeira.

Foi isso, cara. Uma meia solitária no braço da cadeira.

E a parada toda desequilibrou.
A cadeira, que já era bamba, estava toda apoiada pra um lado. Bastou uma meia pra desequilibrar o peso pro outro lado. Todos nós sabemos que isso é plenamente possível. Não é algo que devia ser tão impressionante, por mais divertido que seja. As vezes só mais uma grama aqui ou ali é o bastante pra estraçalhar todo o equilíbrio do sistema.

Mas, pensando bem... As vezes é tudo o que falta pra mudar toda a situação, né? Não uma meia, mas uma pessoa. Um largado do avesso qualquer sem par, no lugar certo e na hora certa, pode virar tudo. E isso se aplica pra tantas coisas na vida.

Cara, tirei uma lição de vida de uma cadeira bamba e uma meia perdida. Sou ou não sou um completo desocupado?

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Gira girou...

Tudo calmo demais.

Haha, cheguei num estágio da vida em que sei que tem alguma coisa ruim pra acontecer quando tá tudo calmo demais. Adoro essa sensação. Esses momentos de emoção também fazem as coisas valerem a pena.

Aproveitando a deixa, uma frase de Caetano Veloso, que inclusive virou subnick:

Um porto alegre é melhor
que um porto seguro
para a nossa viagem
no escuro


... Muito verdade, Velosão. Muito verdade.