terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Quando eu morrer não quero choro nem vela...

Segue uma despedida antecipada, para o caso de eu ser atropelado ou tomar uma bala perdida qualquer dia desses e não der tempo de escrever uma maior:

À toda a minha família, aquele beijo e aquela força.
Ao papai e à mamãe, um abraço eterno em especial. Cada sacrifício que me orgulhei de fazer foi pelo caráter que vocês me deram.
À minha irmãzinha: Vencer, sis! O mundo aqui fora é bem mais complicado, mas você vai tirar de letra com seu sorriso e seus amigos.

À todas as mulheres por quem me apaixonei na vida: Não lhes devo nada, teria sido muito mais fácil sem vocês.
Com toda a delicadeza e boa vontade que tive todo o tempo por vocês, desejo que cada uma vá pra puta que lhe pariu.

Aos meus amigos: Pra vocês eu devo tudo, teria sido muito mais difícil sem vocês.

É só isso. Amo cada um de vocês, muito obrigado e se cuidem enquanto eu estiver fora.



Não, eu não estou com tendências suicídas! Só me ocorreu deitado na cama que se eu morresse de repente, uma despedida passaria em branco. Então caso me aconteça um acidente fatal, por favor peço pro primeiro que ver isso que espalhe pra quem eu conhecia. Valeu!

No mais, já declarei que doem todos os meus orgãos e com as minhas coisas a minha família vai saber o que fazer. Não faço questão que façam nada em especial com o corpo, não vou usar.
Mas seria legal se no funeral dessem uma festa bem animada convidando todo mundo. Ah, e quero que os meus brothers bebam até sair carregados, de preferência. (:

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Um dia você aprende que...


O Menestrel
Um dia você aprende que...

Depois de algum tempo você aprende a diferença,
a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.

E você aprende que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida
e olhos adiante, com a graça de um adulto
e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima
se ficar exposto por muito tempo. •.
E aprende que não importa o quanto você se importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam...

E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para se construir confiança
e apenas segundos para destruí-la,
e que você pode fazer coisas em um instante,
das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer
mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida,
mas quem você é na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos
se compreendemos que os amigos mudam,
percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa,
ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida
são tomadas de você muito depressa,
por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos
com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós,
mas nós somos responsáveis por nós mesmos.

Começa a aprender que não se deve comparar com os outros,
mas com o melhor que você mesmo pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser,
e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo,
mas se você não sabe para onde está indo,
qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão,
e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as conseqüências.

Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute
quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência
que se teve e o que você aprendeu com elas
do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens,
poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia
se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,
mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer
que ame, não significa que esse alguém não o ama,
pois existem pessoas que nos amam,
mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém,
algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto,plante seu jardim e decore sua alma,
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar...
que realmente é forte, e que pode ir muito mais
longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor
e que você tem valor diante da vida!

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem
que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

© William Shakespeare



Caramba, como é que nunca me mostraram isso? A melhor obra que já vi do homem.
A vontade é de pegar alguns trechos e entregar pessoalmente pra algumas pessoas. E depois engolir outros vários.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

E isto não é banal.

Me agrada o contraste, o calmo com o agitado, o ponto preto no branco, o ponto branco no preto. Me agradam os ciclos, o jeito como as coisas terminam pra começar de novo. O humor auto-depreciativo. Capacidade de não se levar tão a sério. Me agrada a aleatoriedade, a surpresa. Não ter que seguir um livro de regras.

Me agrada a liberdade. Todas elas. A liberdade que uma pessoa que eu amo tem de não me amar de volta, mas sim outra pessoa. A liberdade que eu tenho de ser o que eu quiser, quando eu quiser, do jeito que eu quiser. A liberdade que as pessoas tem de me julgar por isso. De acertar, de errar. A liberdade que eu tenho de me importar ou não.
Me agrada, de verdade. Sem sarcasmo.

Aliás, me agrada o sarcasmo. A ironia, o ácido, a sacanagem que vem da intimidade, o humor negro. Beber pra passar vergonha. Acho isso muito bom, talvez até necessário.
Me agrada o desprendimento do óbvio, do básico. Me agradam os erros ingênuos das crianças. Sem intenção. Me agradam os erros ingênuos dos adultos, dos velhos. Os meus.

Me agrada a evolução das pessoas. Do jeito como nós pensamos que aprendemos alguma coisa pra depois aprender algo novo e descobrir que estávamos errados o tempo todo. Me agrada a capacidade de admitir isso, de melhorar. Ver alguém mudando de ideia, mudando de cabeça.

Muito me agrada o sentimento de ter sido útil. Fazer algo bom sem ninguém ficar sabendo, ter o prazer de se satisfazer só com a auto-aceitação. Me agrada saber quais são seus próprios defeitos, admitir, aprender a lidar com eles.

Sei lá, no fim das contas... Gosto disso tudo aqui.
Pô, mó legal cara.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Aos mestres, com carinho.

Tô com uma tremenda vontade de escrever sobre meus maiores mestres. E é exatamente isso que eu vou fazer, hohoho.
Só pra me afundar com gosto na sessão nostalgia, vou citar mais ou menos como foi cada um deles, como eu os conheci e uma ou outra coisa importante que aprendi.

Pode parecer clichê, mas eu simplesmente tenho que começar pelos meus pais. Foram meus primeiros mestres, né... Mas também não vou falar dos dois como se fossem uma entidade só. Distinguirei-os.


Papai Waguinho.
Meu pai é um grande homem, de verdade. Ele tem virtudes muito fortes. Respeito, caráter, decência, moral. E junta a isso a um jeito simpático e extremamente agradável de ser, reagindo à pressão com bom humor e um sorriso. Não é qualquer um que sobe na vida ao ponto que ele chegou. E ele nem fica repetindo essa história toda hora. Talvez por reflexo da ditadura, meu pai é um tanto submisso em certos aspectos. Se por um lado ele acredita em construir uma vida com sangue e suor, por outro ele se nega a inovações que escapem do que ele leva como padrão na vida. Apesar disso, ele continua me apoiando mesmo quando eu discordo tão vêemente e bato o pé contra essas convicções estagnadas. Aprendi demais com o meu pai não só pelo que ele me deu, como pelo que ele me negou.

Mamãe Jacó.
De uma família pernambucana de nove filhos, a única que saiu debaixo da asa dos pais e se aventurou por essas bandas. Minha mãe tem o gênio forte e um coração infinito. Ela largou os estudos e o trabalho pra casar com o meu pai e criar a família. Começou o artesanato depois que eu já era bem crescido, como um hobby. Hoje, poucos anos depois, tem uma loja dela, é referência e dá aulas. Ela passou a vida seguindo o que ela sentia. Diferente do meu pai, minha mãe tende a ser mais impulsiva. Se ele é cabeça, ela é coração. E os dois me passaram coisas igualmente importantes que procuro equilibrar.

Dag Lemos.
Tá aí um amigo quase 60 anos mais velho que eu. Dagoberto Lemos é um baita profissional na área de desenhos, me ensinou tudo o que eu sei sobre o assunto (por mais que a esse ponto eu já esteja bem enferrujado) e bem mais que isso. Dos 10 aos 17 anos eu estive naquele estúdio, sempre conversando com esse mestre. Conheci vários alunos que vinham e voltavam, conheci a família inteira dele, conheci sua história de vida. Começando a vida, eu via o mundo pelos olhos de um homem caminhando pro fim dela. E assim, com o Dag, eu tive a honra de aprender logo cedo o que ele levou uma vida pra entender. O valor das pequenas coisas. Não é a toa que eu posso soar como um velho quando falo com tanto orgulho que passei uma noite assistindo TV com um frango assado e uma garrafa de Tampico. Aprendi com o melhor.

Beto. O urso.
Meu pai sempre disse que é de extrema importância que eu me mantenha fazendo exercícios. Apesar de não ser nem de longe uma pessoa inclinada à violência, sempre achei esportes muito chatos e sem sal, daí pratiquei uma série de estilos de luta. Por um ano, foi ninjutsu. Sim sim, de ninjas mesmo. E o meu sensei era esse cara aí. Se eu tinha feito cinco ou mais anos de kung fu antes, nesses 12 meses de ninjutsu aprendi bem mais. O sensei pegava realmente firme com a gente. Era algo que até hoje me faz achar banal certas coisas consideradas tensas. A gente apanhava muito, muito mesmo. Mas, além de um mestre da arte do assassinato silencioso, ele também era um budista convicto. Toda aquela atmosfera nipônica de honra e disciplina misturada a um toque de segredos tenebrosos e misticismo budista deram no que pensar. A gente viu coisas estranhas, beirando o sobrenatural.
Algo que jamais esqueço que o sensei sempre repetia era dos tais tesouros escondidos por aí. É uma metáfora, claro. Se baseia na sabedoria de que você deve estar sempre atento porque, onde menos espera, está uma lição valiosa. Foi muito importante aprender isso porque a partir daí aprendi várias coisas bacanas.

Soraia, ou só Sô.
Essa mulher tomou choque no pé, cara. Ela foi pega pela ditadura, virada de cabeça pra baixo e eletrocutada. Ela trabalhou com um macaco, cara. Ela é a arte em pessoa, sempre efusiva e falando da vida como quem recita uma poesia. Um cabeçudo limitado pode achar que ela é só uma pirada, mas a Soraia é bem mais que isso. Ela é praticamente uma barda, uma trovadora ou algo do tipo. Eu conheci ela na sala de aula, quando criança. Ela dava aula de "Ética e Cidadania" pra gente. Drogas, educação sexual, preconceito, bullying, sabe? Essas coisas. Depois de anos de teatro e convívio com a Sô, já nos meus 18, eu estava entrando na favela com ela pra ensinar teatro pras crianças da creche. O que essa mulher proporcionou me cedeu parte do que eu sei de mim hoje. Ela tem força, tem voz, tem postura. A Soraia é um exemplo de vida, com certeza.


Dá pra aprender muito com qualquer pessoa desse planeta, mas algumas simplesmente acabam inspirando mais, seja de propósito ou sem querer. Na minha vida, até o momento, tive a honra e o prazer de ter conhecido verdadeiros mestres. E eu me encho de orgulho em falar de cada um deles.

É isso aí. Valeu, falou.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sun goes out, you´ll be standing all alone!

Que bom que a gente não escolhe como vai ser. Eu gosto de ser o que sou, não quero nada diferente. Mas, se soubesse que seria assim, teria escolhido outra coisa.

É bem legal a certeza de poder contar em ser assim. Se tem uma pessoa no mundo que eu posso confiar, sou eu mesmo. Mas as consequências são muito altas e as recompensas, próximas de zero. Diria tratar-se de um fardo válido, mas isso só se eu considerasse um fardo.
Não, não... Dá pra levar.

É isso aí, sem arrependimentos. Isso porque tenho a cabeça no lugar e sei bem o que eu sou e o que eu quero.
E foda-se.

Eu, agora, sobre caráter e romantismo.



Sim, é lógico que isso é reflexo de um ou mais acontecimentos reais. Eu-lírico é a minha jeba.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Tava eu aqui dobrando roupa limpa pra guardar.

Tava eu aqui dobrando roupa limpa pra guardar. Elas amontoadas de qualquer jeito na cadeira, eu ia pegando peça por peça, dobrando e deixando na cama.
Em dado momento peguei uma meia sem par. Corrigindo, mais uma meia sem par. Até que encontrasse seu casal, se é que encontraria, a pendurei no braço da cadeira.

Foi isso, cara. Uma meia solitária no braço da cadeira.

E a parada toda desequilibrou.
A cadeira, que já era bamba, estava toda apoiada pra um lado. Bastou uma meia pra desequilibrar o peso pro outro lado. Todos nós sabemos que isso é plenamente possível. Não é algo que devia ser tão impressionante, por mais divertido que seja. As vezes só mais uma grama aqui ou ali é o bastante pra estraçalhar todo o equilíbrio do sistema.

Mas, pensando bem... As vezes é tudo o que falta pra mudar toda a situação, né? Não uma meia, mas uma pessoa. Um largado do avesso qualquer sem par, no lugar certo e na hora certa, pode virar tudo. E isso se aplica pra tantas coisas na vida.

Cara, tirei uma lição de vida de uma cadeira bamba e uma meia perdida. Sou ou não sou um completo desocupado?

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Gira girou...

Tudo calmo demais.

Haha, cheguei num estágio da vida em que sei que tem alguma coisa ruim pra acontecer quando tá tudo calmo demais. Adoro essa sensação. Esses momentos de emoção também fazem as coisas valerem a pena.

Aproveitando a deixa, uma frase de Caetano Veloso, que inclusive virou subnick:

Um porto alegre é melhor
que um porto seguro
para a nossa viagem
no escuro


... Muito verdade, Velosão. Muito verdade.

sábado, 28 de maio de 2011

Roll a D6!

Sabe o que é você estar sem fazer nada quando te mandam um vídeo e você, internet ruim, só abre porque tá de bom humor?
Sabe o que é, depois de meia hora carregando, esse vídeo fazer você gritar na mais pura nostalgia?
Sabe?

Essa eu dedico aos meus saudosos RPGistas e todas as horas de vida real e mérito com as mulheres que trocamos por interpretar papéis e dilacerar monstros e criaturas místicas em geral.




Mais que um vídeo no youtube, um estilo de vida.

Segue letra, aos mais interessados:

In the basement rollin dice, I’m a wizard
When we play we do it right, candles flicker
Fighting dragons in my mind, (in my mind) just for kicks (kicks)
DM says you’re gonna die, roll a D6!

Roll a D6, roll a D6
Na-na-na-na-now DM says you’re gonna die, roll a D6!

Roll a D6, roll a D6
Na-na-na-na-now DM says you’re gonna die, roll a D6!

Gimme perception check (check)
Make your damn roll worthwhile
Players love my style, at my table gettin wild
Got these schemes a plottin, I got my map and my cloak
Got the players heads a poppin, someone get me more Coke!

HELL YEAA
Level up! Lev- Level up!
Goblins all around me I be hackin em all up!
I be hackin em all up!
I be hackin em all up!
When there’s Goblins all around me I be hackin em all up up up

In the basement rollin dice, I’m a wizard
When we play we think we fight giant lizards
Getting treasure piled high (piled high), Like the Rogue, Nyx
Steal a wallet from that guy? Roll a D6!

Roll a D6, roll a D6
Na-na-na-na-now Steal a wallet from that guy, roll a D6!

Roll a D6, roll a D6
Na-na-na-na-now Steal a wallet from that guy, roll a D6!

Keepin it keepin it wild, In the forest I got style,
I’m a level thirty ranger, I been playin for a while
This is how we live, every single night
Necromancer raise the dead , and let me see them fight (ight ight ight)
HELL YEAA
Raise em up, raise, raise em up!
Zombies all around me I be hackin them all up
I be hackin them all up
I be hackin them all up
When there zombies all around me I be hackin them all up up up

Sittin down here with these mice, I’m a wizard
When we play we go all night, eating twizzlers
Got my spell books piled high, (piled high) learning new tricks
Shooting lightning to the sky, (whispered) roll a D6!

Roll a D6, roll a D6
A HA HA HA HA Shooting lightning to the sky, roll a D6!

Roll a D6, roll a D6
A HA HA HA HA Shooting lightning to the sky, roll a D6!

Its that Dungeon Crawlin Beast make you put yo shields up
Make you put yo shields up, put yo, put yo shields up!
Its that Dungeon Crawlin Beast make you put yo shields up
Make you put yo shields up, put yo, put yo shields up!
HELL YEAAA Make you put yo shields up, put yo, put yo shields up!
HELL YEAAA Make you put yo shields up, put yo, put yo shields up!

In the basement rollin dice, I’m a wizard
When we play we do it right, candles flicker
Fighting dragons in my mind, (in my mind) just for kicks (kicks)
DM says you’re gonna die, roll a D6

Roll a D6, roll a D6
HA ha ha ha ha DM says you’re gonna die, roll a D6

Roll a D6, roll a D6
HA ha ha ha ha DM says you’re gonna die, roll a D6

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Canta aquela música que a gente ria...

É verdade, a gente mudou muito.
Não só vocês, não só eu. Todos nós mudamos com o tempo.
Isso é muito legal. O caminho que cada um seguiu é bem diferente de todos os outros, e mesmo assim, a despeito de todos os clichês de distância e afastamento, continuamos sempre unidos.
É legal comparar cada um de nós agora com o que nós fomos antes e com o que os outros se tornaram.

A vontade que eu tenho é de citar um por um e fazer aqueles comentários saudosos e comprometedores. Mas, apesar de saudoso, isso seria comprometedor. Então fica aqui a vontade e, os que sabem, lembrarão de todos.
Todos os extremos que atraímos e até hoje não sabemos o que todos tinham em comum a ponto de formar um grupo. Todas as coisas esquisitas que fizemos juntos.
As influências que uns demos aos outros. Cada um vai levar pro resto da vida um pouquinho do que aprendeu convivendo junto.

Poxa, cedo ou tarde ia bater aquela saudade. Bateu!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Then you got to set them free

Preciso beber e matar essa carência.
Felizmente, agora eu moro no lugar perfeito pra isso :')

Beijos, querido diário!

terça-feira, 22 de março de 2011

O Rio de Janeiro continua sendo...

Um homem tentou me passar a perna com uma lábia ferrada. No mesmo dia, fui enganado por uma máfia de taxistas. No dia seguinte, uma viagem de trem até a puta que pariu atrás da mulher que me seria um baita problema dali pra frente. No próximo, tentativa de assalto de um garoto que nem havia completado os dez anos. Revistado por um policial mal-encarado no meio da noite. Visita casual ao puteiro mais famoso da cidade. Quase me meti em encrenca no alto de um prédio, no apartamento de cafetões esquisitos.
Perdi a passagem de ônibus. Passei a noite bebendo com gringos. Conheci gente dos quatro cantos do planeta. Fiz um juramento ajoelhado na beira do mar. Descobri que é possível, sim, uma mulher ter peitos tão grandes que escapam pros lados do corpo.
Aprendi a lavar banheiro. Aprendi a lavar cuecas. Aprendi a passar roupa. Aprendi como não parecer suspeito. Subi no alto de uma pedra de vários quilômetros de altura, de onde pude ver a cidade inteira e tomar banho de chuva de dentro da nuvem. E é uma cidade muito grande.
Muito grande.
Conheci gente que eu já pensei que nunca veria ao vivo na vida. Me meti em intrigas e joguetes idiotas vindo de pessoas que eu jamais imaginaria. Estive em festas ótimas. Estive numa boate de primeira classe que mal dava pra andar sem pisar em alguém.

Foi tudo assim. Atropelado, uma coisa atrás da outra, sem tempo pra respirar. Do jeito que eu gosto.
Prevejo que vai levar muito tempo pra ouvir a palavra rotina de novo.

quarta-feira, 16 de março de 2011

You gotta win a little, lose just a little

Haha, tô começando a me acostumar com esse negócio de mulheres me passando a perna. Se elas pelo menos variassem um pouco... Se eu me metesse com uma só que não me fizesse de palhaço pra variar, já ficaria impressionado.

Isso é terrível, eu disse que não me tornaria um coração de pedra e tô me tornando.
Preciso dar um jeito de sofrer um pouco mais. Acho que vou ouvir umas músicas tristes, assistir uns filmes melosos, sei lá.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Said I'll believe in anything

"Damn, I love this place! I'll go back here every year"

Ótimo. Nem começou direito e a vida no Rio de Janeiro já se provou perfeita. Meus companheiros de república toda noite conversando na varanda e jogando baralho, a melhor comemoração de carnaval do país ocorrendo a algumas quadras, gente nova pra conhecer em todo canto, uma morena maravilhosa testando minha boa vontade, uma cidade caótica com uma nova história pra contar todo dia. Literalmente, todo dia.

Perdi minha passagem pra Minas Gerais e a sucessão de fatos me forçou a passar o Sábado de carnaval no Rio. Em dado momento, eu percebi que estava numa mesa conversando com um angolano, um sul-africano e um inglês. Athi, o sul-africano, era sem dúvida o mais afetado pela cerveja.

"I could live here.", ele ficava repetindo o tempo todo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Take this broken wings and learn to fly

A ficha ainda não caiu.
Eu vou deixar tudo o que eu conheço pra trás e entrar de cabeça numa vida que eu não faço nem ideia de como vai ser. Eu vou estar totalmente por conta num mundo ainda maior do que o que eu cresci. Eu tô dando 'all in' na vida, cara.
Porra, a sensação é boa demais.

you were only waiting for this moment to be free



Só tenho que resolver mais algumas coisas.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Imagine all the people

Já pensou que, na verdade, todos nós temos algo em comum? E nem é uma semelhança tão forçada assim.

No fundo, é como se você olhasse pra alguém e já conhecesse aquela pessoa. No fundo mesmo, você conhece. Ela não é muito diferente de você, na essência. As coisas que ela passou e viu fizeram ela crescer de um modo totalmente a parte do seu, mas se você olhar bem lá dentro, vai notar claramente que vocês são iguais.
E, se for parar pra pensar bem, talvez não seja ela a diferente. Pra ela, é você quem é uma pessoa que teve uma vida com experiências totalmente desconhecidas que te formaram como você é. Mas, se ela for esperta, vai perceber que na essência vocês são a mesma coisa.

Quando se passa na rua e se vê aquela infinidade de gente, não é como se fossem vários bichos de sete cabeças. São todos iguais. Cada um encarou a vida a seu modo mas, no fundo, você pode entender todos eles, basta entender você.

É assim que eu vejo.

Uma pessoa normal.

Penso que não existam pessoas desinteressantes. Não exista um ser humano que não valha a pena.
Alguém que nasça, viva e morra do modo mais óbvio possível. Que siga rotinas, não seja feliz nem triste, que não chame atenção em meio a todos os outros. Alguém que tenha uma infância normal, uma maturidade normal, um ou dois filhos num casamento normal, netos e, por fim, morra por meios normais. Alguém que não tenha sequer uma história interessante sobre si mesmo pra contar, que jamais tenha feito qualquer coisa fora do padrão ou acreditado em algo que o faça sentir vontade de mudar o jogo.
Mesmo que um dia eu encontre alguém assim, estarei diante de uma das pessoas mais interessantes que o mundo já viu. Uma pessoa totalmente anormal.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Lá no Rio de Janeiro


Mamãe chorou :')

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

"Foi um milagre, somos vitoriosos." leia relatos do drama no Rio

Oi, garotão. Eu posso ter um minutinho só pra te contar minha história?

Eu sentei na calçada do lado do cara pra ouvir a história dele.

A enchente pegou minha casa, levou tudo...

Minha casa tem estado cheia ultimamente. Minha família tava reunida em volta do computador assistindo um vídeo que uma prima indicou.

Ah sim, graças a deus tá todo mundo bem.
Eu, minha mulher e minhas três filhas tamo vivendo de favor na casa de amigos, sabe. Indo de um lugar pro outro...

O vídeo era sobre uma senhora presa em casa com os três cachorros. A última sobrevivente. A água corria arrastando tudo em volta dela. Tava completamente ilhada.
Uns caras do terraço do prédio ao lado lançaram uma corda. A mulher, totalmente apavorada, foi se amarrando com ela. Ela tentou amarrar um cachorro junto, mas alguém ficava gritando pra ela esquecer o bicho. Soltar ele e se preocupar com ela.

Eu tô querendo um pouco de leite, cara. Leite Ninho pras crianças. Quantas latas você puder dar já ajuda, saca. Eu não sou de pedir não, ó. Tô com as minhas coisa aqui, tá ligado? Eu vendo, faço minha vida. Mas a situação é que eu tô num baita perrengue!

Por fim estavam puxando a mulher. A água acabou pegando ela no caminho. Eram uns dois ou três caras num verdadeiro cabo de guerra contra a correnteza. Ela levou um cachorro no colo mas, quando a água bateu, levou ele embora.
As calças daquela senhora caíram enquanto eles levantavam. É como se, como se não estivesse ruim o bastante, ela também tivesse que ser humilhada.

Ah, aqui na farmácia vende, pô.

A mulher foi salva. Puxaram ela até o terraço. No fim do vídeo, a câmera dá um close num último cachorro, que sobrou em meio ao desastre. Latindo ali e abanando o rabo, no meio de toda aquela água marrom correndo. É uma coisa bem triste.

Você quer trocar essa grana? Dá aqui. Cuida das minhas coisa.

Passou na TV a história de um cara que, quando foi salvo em meio a enchente, negou a carona dos bombeiros até um lugar seguro e decidiu por se voluntariar. Enquanto ele ajudava eles nos resgates, recebeu a notícia de que a sua família inteira havia morrido soterrada, perto dali.
Ao invés de ter um ataque, entrar em choque ou algo assim, ele passou o resto do dia continuando nos resgates. Ele queria evitar que outras pessoas sentissem a mesma dor que ele.

Cara, brigadão. Deus te abençoe, irmão. Você não imagina o perrengue que eu tô passando.

De fato, eu não imagino.

Eu não gosto disso, cara. Eu não gosto de ficar aqui, pedindo as coisa. Eu bebi álcool. Não vou mentir pra você, tô cambaleando aqui, entendeu? Enchi a cara.

Aquele homem tirou sozinho o corpo da mulher e da filha dos escombros da casa. Ele recolheu o que ainda dava pra aproveitar e chorou ali. Quando o repórter perguntou o que ele faria dali pra frente, ele disse que tinha que continuar ajudando, lutando pelos outros. Falou que é isso o que as pessoas tem que fazer, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.
O repórter largou o microfone de lado e chorou.

Eu saí de casa as dez da manhã, minha mulher falou "tá saindo?", e eu falei "tô indo pra cidade". Cheguei aqui as quatro. Tô aí, pedindo ajuda. Uma lata de leite, qualquer marca. Tenho que lutar pra fazer isso pelas menina de casa, né.

Tá certo, eu também faria a mesma coisa.

Cara, você é firmeza! Você é firmeza!

Ele me abraçou. O cheiro de álcool impregnaria em mim pelo resto do dia, mas eu abracei ele também.

Vai, escolhe alguma coisa aí. Eu faço questão. Não sou de pedir esmola, cara. Eu quero te dar uma dessas paradas em troca. Olha, esse preto aqui combina com você. Você curte rock, né? Você tem cara.
Ah não? Sério? Haha, saquei. Então você quer esse aqui?

Eu tava lendo histórias de sobreviventes na internet. Pessoas que perderam tudo, menos a vida. Pessoas que, numa só noite, perderam quase a família inteira. Mãe, pai, irmão, filho, tia, cunhado, sobrinho...
Histórias de heróis. Pessoas que arriscaram o que tinham pra salvar desconhecidos. Uns ajudando os outros, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. É a esse tipo de história que eu me refiro quando estou defendendo a humanidade numa discussão com uma pessoa que já perdeu a esperança nela.

Você trabalha? Hah, então eu vou amarrar de um jeito que só vai sair quando você terminar a faculdade. É que tem dois jeitos de amarrar, né. O outro sai, e esse não sai. É pra quando o cara trabalha e tem que tirar e tal...

Eu gostei do presente. Indiretamente, é uma lembrança sobre essa tragédia, mas também das histórias que surgiram junto com ela. Vai me lembrar, pelo menos até o fim da faculdade, de porque eu gosto tanto desses monstrinhos devastadores que todo mundo critica. Esses humanos.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Tive razão.

Uruca. Essa é a palavra que descreve o que jogaram pra cima de mim. Vi isso no nick de alguém e imediatamente coloquei no meu também.
Minha nossa, é muita merda acontecendo de uma vez. É muita coisa pra pensar, muita coisa pra resolver. Muita coisa me testando numa época em que eu esperava estar descansando, no mínimo.

Mas no meio disso tudo, ao menos uma boa notícia. E uma baita duma boa notícia.
Vou te contar que não tinha hora melhor pra fugir. Começar vida nova, esfriar a cabeça. Esse é um momento que eu agradeço ao Gam do passado por ter feito essa escolha.
E aos meus amigos por me fazerem companhia nos últimos dias. Fizeram toda a diferença.
Espero encontrar gente da hora assim lá também, sem sacanagem.

Passei, se pá.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Agir com maturidade

dá um puta trabalho. Tem que dissimular um bocado.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

É ELE?


CHEGOU
O fantásticuloso Milk Shake Ó LÁ GAM finalmente está de volta, em toda a sua esplendorozice e fabulolização!!

ISSO MESMO!

E É AMANHÃ PUTA QUE PARIU, ASHIHIODHASIOJIODJAKSLDJ

VOCÊ QUE LEU ESTE POST ESTÁ CONVIDADO A VIR PARA A MINHA GOMA AMANHÃ (Sexta 07/01) DEPOIS DO ALMOÇO PARA DEGUSTAR-SE COM TAL EFETONOMARAVILHA

IF POSSIBLE, traga cinco reais pra ajudar a pagar o sorvete. Como muita gente vem sem dinheiro, quem tiver um pouco mais e disponibilidade para ajudar, além de um BELÍSSIMO CORAÇÃO, traga mais que cinco aeeee!!! A estes será dada a preferência quando o milk shake começar a ser servido.

Beijomeliga :***
81637712