quarta-feira, 25 de setembro de 2013

You make the rock'n roll go round

Um blog nada mais é que, e estou usando essa definição vaga na intenção que qualquer tipo de blogueiro concorde comigo, um caderno que você deixa em cima da mesa. Enquanto o blog é o caderno, a mesa é o endereço(URL) para acessá-lo.
Enquanto pra uns este "caderno" é um diário que ele deixa escondido e, assim como a URL, não conta pra ninguém, para outros (que seria o meu caso) é só um lugar onde você se dá o direito de escrever o que você quiser. Pode ler quem quiser ler, a mesa tá ali pra quem passar do lado, mas se alguém ler e não gostar o autor não tem nada a ver com isso. "Não te mandei link nenhum!", dirão os acusados.

Desde que passei na faculdade, passei a morar sozinho e tive liberdade pra sair de casa quando quisesse, eu passei a conversar bem mais com meus amigos (uma mesa de bar é muito mais que beber cerveja, crianças). Sendo assim, meu blog passou a ser atualizado com uma frequência cada vez menor. E o advento do Facebook tornou a coisa ainda mais complicada.

Ou seja... Tudo o que eu quero gritar da boca pra fora (ou mesmo só comentar casualmente), eu posso fazer no Facebook. O que eu quero manter mais singelo, eu conto só pra amigos mais íntimos entre uma cerveja e outra. Pra este blog sobram as raras coisas que ficam no meio termo. Coisas que eu quero falar pra todo mundo, mas não quero que ninguém pense que é uma indireta. Pra essas raras situações específicas preciso de um lugar onde eu sei que alguém vai ler, mas que não estará em uma placa brilhante pra Deus e o mundo. É essa a minha visão sobre meu blog, do qual tenho tanto apreço.



Pensando nisso, vim falar sobre uma conclusão que tive hoje a respeito de pegar mulheres. Pra quem só fica com mulher pra namorar, o assunto não tem qualquer fator interessante. Para fanáticos religiosos em geral, a porta é logo ali. Mas, pra quem aceita ficar com uma pessoa qualquer as vezes, mesmo que raramente, vale a reflexão.

O pensamento começou quando percebi que tenho um cuidado, até receio, em pegar meninas de baixa auto-estima em geral. Gordinhas, nerds, moças sem peito e bunda, por aí. Não por causa das situações descritas, mas sim por causa da falta de confiança que elas têm em decorrência disso.
Eu posso até ter vontade, mas percebo claramente que eu só evito ficar com esse tipo de pessoa porque tenho medo de que elas gamem em mim. Não que eu seja qualquer pão-com-nutella, mas creio que devido à pressão social e à decorrente baixa auto-estima, estas meninas sejam facilmente apaixonáveis por pouca coisa e, assim, a situação acarrete em responsabilidades morais/emocionais que eu não planejava ter. Resumindo, "Eu quero pegar essa menina. Mas pelo jeito que ela age, as pessoas devem ter tratado ela tão mal que, se eu tratar bem, ela vai fazer eu me sentir obrigado a pedí-la em casamento."

Do mesmo modo, as meninas gostosas têm homens com muito mais facilidade. E, por mais que façam dramas e teatros dignos do ápice do ultra-romantismo, elas não têm muito (ou qualquer) grude com uma pegação casual com um cara que a trate bem. É normal pra elas. Por isso é muito mais fácil e tranquilo pegar meninas bem resolvidas sem qualquer tipo de pressão.

Daí, perceba, por situações ocasionadas pela sociedade babaca somada às minhas boas intenções, fica parecendo que eu tento ficar com as gostosas porque são fáceis e com as outras (em geral) porque são "feias". Mas não. Aliás, é praticamente o contrário. As gostosas são muito confiantes e as outras se apaixonam muito fácil. Claro, isso à grosso e generalizado modo.

O ponto não é criar (mais) um estereótipo estigmata à respeito de mulheres. Mas sim revelar um ponto-de-vista diferente. Do tipo, "Gordinha, você poderia ficar casualmente com bem mais caras se não fosse tão insegura consigo mesma". Seria legal se eu fosse uma celebridade anônima pra mandar essa mensagem por aí, mas esse termo por si só não existe de tão contraditório. Então apenas posto nesse endereço esquecido por Deus e fico satisfeito por ter desembuchado essa pseudo-tese social antes de me esquecer dela. Até porque o próximo bar é só depois-de-amanhã.