domingo, 28 de março de 2010

There ain't nothing but my troubles

A mente humana é muito interessante porque está sempre evoluindo, né?
Você vai lá, aprende uma parada, continua vivendo e pá... E de repente você pensa "Putz, que parada legal essa que eu faço. Quando foi que eu aprendi isso, afinal?", mas nunca lembra porque foi tão automático e, as vezes, paulatino, que não deu pra notar.

Pois é, hoje reparei que recentemente aprendi a falar tchau para mulheres no MSN. Pourra, mulher é um bicho tão esquisito que até pra falar tchau tem uma sutil burocracia.
Quando eu era muleque e não sabia exatamente como lhedar com elas (como se soubesse agora), eu falava tchau como se fala tchau pra qualquer xarope, né.

"Flwz!1!"

Aí eu fui crescendo (intelectualmente falando) e percebi, pasme você, que só falar tchau como qualquer xarope não tem o menor charme. Passei a mandar beijos. Nada comprometedor, claro. Mandar beijos é a coisa mais e comum do mundo.

Aí que entra uma complicação que iniciou-se na minha época otaku (convenhamos, é bem claro que eu tive uma). O uso de emoticons.
Para mandar um beijo de despedida para uma mulher sem emoticon, é muito fácil. "Beijo" ou "Beijos!" dependendo do nível de comprometimento.
Mas quando você usa emoticon pra tudo, é óbvio que deve-se usar para se despedir também. Aí fodeu.
Entra a tal questão: Quantos asteriscos eu devo usar?

A Kami, que por sinal veio falar comigo hoje, é uma moça com quem eu sempre me dei muito bem. Com ela era altamente normal eu utilizar três asteriscos e nada mais, nada menos. E nunca tive problema com isso.
Mas agora fico pensando que talvez eu devesse usar menos asteriscos.
As vezes Kami utilizava três. Aliás, foi ela a primeira a usar três, então me senti a vontade para usar três também. Em dias de maior afeto, chegava a usar mais de dez. Mas tinha vezes que ela usava dois, um ou nenhum.

Resolvi isso de uma forma simples. Utilizava um asterisco para uma menina que eu havia acabado de conhecer, dois para uma mais íntima e três em raríssimos momentos.
Hoje sei que esse não é o melhor método.

O melhor método, na verdade, é muito simples. Nunca mande mais asteriscos do que receber.
E que isso sirva como uma lição pra vida inteira.

2 comentários:

Rafael disse...

nunca mandei esses asteriscos

Gam disse...

DESCULPA ENTÃO UNIVERSITÁRIO MADURO


:*