quinta-feira, 27 de maio de 2010

Campinas é destaque em feira de ciências nos EUA

Aquela tábua corrediça da escrivaninha do computador estourou repentinamente e levou meu teclado de bico pro chão. Por consequência, deu um puxão tão violento na CPU que ela apagou e não ligou de novo de jeito nenhum. Paralelamente, meu quarto não tem TV a cabo porque eu tô sempre no computador e disse pro meu pai que não fazia questão disso, pois não vejo televisão.

Onde eu quero chegar com isso? Bom, ontem a noite tava eu lá deitado assistindo um documentário na Cultura sobre a lua. Caramba, é muito interessante. Sabia que os Estados Unidos, antes de mandar a Apollo 11, enviou dezenas de mini-foguetes kamikaze pra lua que, em rota de colisão, filmavam a superfície dela? Os vídeos são basicamente uma aproximação geométrica, culminando no impacto e destruição da maquininha. Bacana pra caramba.
Então, em dado momento o narrador do documentário fez um comentário interessantíssimo, abordando um ponto de vista que eu jamais tinha parado pra reparar. "Enquanto os tripulantes da Apollo 11 transmitiam ao vivo em rede internacional, o mundo agora unido por um evento extraordinário olhava para a lua com outros olhos. Eles olhavam sabendo que, naquele exato momento, haviam duas pessoas ali olhando para eles também."
Porra, show de bola. Deve ter sido mesmo muito bacana estar lá presenciando isso.

Me lembrou da notícia do jornal que o Marms me mostrou ontem. Digo, o Fredão já tinha ligado pra comentar, mas o Marms chegou com a matéria na mochila e esticou ali em cima da mesa. O Alejandro, aquele argentino abobado de moral deturpada que todo mundo conhece, ganhou não apenas o primeiro prêmio na feira de ciências da escola, como também uma congratulação de oito mil (não sei se são dólares ou reais) e o direito de ter o seu nome batizando um asteróide recém-descoberto, cedidos pela comunidade científica.
Sabe, o engraçado é que ano passado, numa bela tarde nos encontrando no shopping (nossa, agora eu só piso lá de semestre em semestre), ele havia comentado algo a respeito dessa feira de ciências. E, pelo que ele falava, eu jamais diria que ele ia merecer ter o seu nome num asteróide.

Eu penso cá com meus botões. Em algum lugar lá em cima tem a porra de um asteróide andando a esmo e, ok, ele não sabe disso, mas tem o mesmo nome e sobrenome que um dos meus amigos próximos. Se um dia eu me pegar caminhando pelo espaço, vou bater com ele e falar "Eae, Alê!".

Bom, o preço do etanol será reduzido em 8% por culpa desse humilde projeto de ciências. Quem diria, né? Mundo engraçado. Agora você procura na internet por "Alejandro Escaffa" e o Google ainda te corrige, mostrando a grafia correta do sobrenome dele.
E eu aqui olhando pra cima e me perguntando se um dia a gente vai ver esse tal asteróide argentino.

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